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segunda-feira, 2 de março de 2009

VÍDEOS INCRÍVEIS 30 - Talento não só para acelerar...


Quem disse que piloto de Fórmula 1 só sabe acelerar ?
Os três vídeos dispostos para apreciação aqui demonstram outros talentos dos bons de bota:
1 - Jacques Villeneuve num clipe abreviado da primeira música de trabalho de seu CD Private Paradise, denominada ACCEPTERAIS-TU.
2 - No segundo vídeo aparece não só o Gentleman Driver Damon Hill liderando a guitarra em um divertido sarau com John McEnroe, como também o impagável Eddie Jordan batucando competentemente sua batera.
3 - E finalmente, no terceiro e último vídeo surge o saudoso Elio de Angelis se apresentando habilmente num belíssimo piano de cauda em um talk-show alemão em 1985.


Três curiosos e divertidos momentos de antigos heróis das pistas que nos deixaram saudades.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Parabéns RATO !!!


Ontem - dia 12 de dezembro - foi aniversário de um dos cinco maiores ídolos do esporte brasileiro (os outros são Ayrton Senna, Nelson Piquet, Pelé e Oscar Schmidt) de todos os tempos, o grande EMERSON FITTIPALDI. Presto aqui minha singelíssima homenagem tardia porque ontem não tive de tempo de publicar o post, o RATO é e sempre será a maior figura do automobilismo nacional pelo seu pioneirismo e coragem...

PARABÉNS RATO PELO SEUS 62 ANOS E OBRIGADO PELOS 2 TÍTULOS MUNDIAIS, PELAS 15 VITÓRIAS ( 15 MESMO, NÃO ESTOU DOIDO, OU VOCÊS ACHAM QUE O SEGUNDO LUGAR NO RIO COM A EQUIPE FITTIPALDI NÃO FOI UMA GRANDE VITÓRIA???), PELA OUSADIA DE COLOCAR NO BILIONÁRIO GRID UMA EQUIPE GENUINAMENTE BRASILEIRA E PELA BRAVURA DE CORRER POR ELA !!!

*P.S: Fiz questão de colocar uma foto do Emerson com esses dizeres APOSTA EM PIQUET, porque além de tudo o que fez pelo esporte nacional, o Rato SEMPRE incentivou todo e qualquer piloto brasileiro sem se envolver em picuinhas da imprensa, sem ter ciúmes ou inveja de quem quer que fosse...

sábado, 22 de novembro de 2008

Resposta do Fórmula Pimpolhos II

Abaixo as respostas do post anterior em fotos dos pimpolhos já crescidinhos:

Foto 1 - Alain Prost:

Foto 2 - Pedro de la Rosa

Foto 3 - Jarno Trulli:

Foto 4 - Fernando Alonso:

5 - Heikki Kovalainen:

E aí? Acertaram? Pelos comentários e pelas respostas em e-mail ninguém conseguiu identificar todos os pimpolhos...

Fórmula Pimpolhos II

Mais fotos enviadas pela leitora Aline Lima para compor outro post Fórmula Pimpolhos...
E agora? Quem são as figurinhas carimbadas?
Dicas: três estão na ativa e são pilotos titulares, um está na ativa porém é piloto de testes e um já se aposentou. Dá para arriscar um palpite agora?




domingo, 9 de novembro de 2008

E agora: os 7 PIORES



Escolhidos os sete melhores, agora chegou a hora de escolher os PIORES PILOTOS do ano. Mantendo a explicação dada no post anterior o número escolhido pelo blog para determinar os pés de breque de 2008 ficou fixado em sete, para não fugir do padrão estabelecido.

Vamos aos DESASTRES de 2008:

7° Colocado - KAZUKI NAKAJIMA

O filho de Satoru Nakajima mostrou em 2008 que realmente herdou o DNA de ruindade ao volante de seu pai. Lento em classificações, apagado durante as corridas, Kazuki tomou uma verdadeira surra de seu companheiro de equipe em 2008. Alguém poderia alegar como tese de defesa ao japonesinho ruim de roda que o carro da Williams não confirmou as expectativas favoráveis da pré-temporada e foi muito mal no campeonato, mas o que dizer então do contraste de resultados entre Kazuki, que obteve um sexto lugar como seu melhor resultado, e Nico Rosberg que levou o fraco Williams a dois pódios, chegando a um brilhante segundo lugar em Cingapura?
Não tem argumento... O japonês é ruim mesmo e só não mereceu lugar mais elevado nessa lista porque o páreo de pés de breque de 2008 foi DURÍSSIMO.


6° colocado - NICK HEIDFELD

Nick Heidfeld teve em 2008 o melhor carro que guiou em toda sua carreira na Fórmula 1. E o que fez? Muito pouco... Heidfeld foi fraquíssimo em treinos classificatórios, chegando a ficar no Q3 no GP do Japão, e obteve como melhor posição de largada uma fraca quinta posição, enquanto Robert Kubica obteve a pole position no Bahrein e largou em segundo lugar na Austrália e no Canadá. O fato de largar sempre no pelotão intermediário relegou Heidfeld quase sempre a batalhas por posições intermediárias demais para o bom equipamento que dispunha. Enquanto Kubica lutou até às ultimas corridas pelo título - correndo por fora é verdade, mas lutou - Heidfeld foi um coadjuvante sem brilho que obteve alguns bons resultados devido mais à competência de seu carro do que à sua performance como piloto.
Nick Heidfeld talvez tenha em 2009 sua última chance de mostrar alguma coisa, senão outros rumos o esperam...


5° Colocado - JENSON BUTTON

Culpar alguém que pilota uma Honda tão raquítica por sua baixa performance parece ser tarefa das mais cruéis, mas isso não tira a responsabilidade de um piloto fazer o melhor que pode com o equipamento que tem em mãos. Jenson Button é piloto de ponta - já demonstrou isso em um passado recente - mas em 2008 sua performance foi ridícula. Tomara que a razão para esse declínio performático de Button seja o desânimo de amargar dois anos em um carro tão ruim, logo ele que - depois de vencer em 2006 com essa mesma Honda que se arrasta atualmente - sonhava tanto em brigar pelo título à partir de 2007.
Jenson Button não é ruim, foi ruim em 2008...


4° Colocado - DAVID COULTHARD

Que maneira melancólica de encerrar a carreira!!! Que David Coulthard não é brilhante e nunca poderia ser considerado piloto de ponta, disso todo mundo já sabia, mas não precisava exagerar, né? Coulthard foi sofrível em 2008, lento nos treinos classificatórios, não foi melhor em corridas, onde chegou a atrapalhar vários pilotos pelos inúmeros acidentes que causou ao longo da temporada.
Infelizmente, Coulthard, a frase que mais se ouviu a seu respeito esse ano foi: JÁ VAI TARDE...


3° Colocado - KIMI RÄIKKÖNEN

O que ocorre com o piloto escolhido por Maranello para substituir seu ídolo maior, Michael Schumacher? Como um piloto que guia o melhor carro do grid pode vencer míseras duas corridas em uma temporada? Respostas muito difíceis de responder, principalmente se tomarmos por base o excelente campeonato de Räikkönen em 2005. É difícil compreender como o piloto tão aguerrido e espetacular de 2005 foi se transformar na personificação da apatia ao volante em 2008.
Kimi Räikkönen foi completamente dominado por seu companheiro de equipe em 2008 e se não tratar de acelerar muito está fadado a tomar outra surra em 2009, abre o olho, Kimi...


2° Colocado - NÉLSON ÂNGELO PIQUET

Quanta decepção o filho de um dos maiores ícones da Fórmula trouxe para os fãs que herdou de seu pai vencedor! Nelsinho fez uma temporada muito abaixo do que a pior das expectarivas criadas em torno dele poderiam prever, pois foi lentíssimo nas classificações - ficou no Q3 em incríveis seis vezes na temporada - muito mal nas corridas e propenso a acidentes. Comparar sua performance com a de Alonso é muita covardia, mas Nelsinho tinha por obrigação lutar por pontos e até pelo pódio de vez em quando. Ao invés disso, o filho do tricampeão brigava constantemente era com as duas Force India e as duas Honda por posições de fim de grid, a Renault merecia algo melhor.
Nélson Ângelo Piquet ganhou de presente a renovação de seu contrato por mais um ano por força de seu sobrenome e pela intervenção de seu pai nas negociações de fim de ano, mas não há sobrenome que agüente mais um ano de resultados tão medíocres. ACORDA NELSINHO...


1° Colocado - HEIKKI KOVALAINEN

Campeão dos campeões dos pés de breque do ano, Kovalainen foi medíocre... Aliás, já tinha sido em 2007 à bordo de uma Renault, mas mesmo assim ganhou de presente um dos mais valiosos assentos da Fórmula 1 por um único e simples motivo: Ron Dennis não queria ninguém de peso para atrapalhar seu pupilo Lewis Hamilton. Mesmo assim, Kovalainen não precisava exagerar tanto na incompetência, chegar ao fim do campeonato numa péssima sétima posição - atrás de carros muito mais fracos - e ser o principal responsável pela perda do título de construtores da Mclaren foi muito até para o finlandês-tartaruga. O ápice de sua ruindade foi o GP da Itália, onde conseguiu ser derrotado por um TORO ROSSO.
Heikki Kovalainen é um dos piores pilotos que ocupou um carro vencedor na história na Fórmula 1, ou desabrocha um improvável talento em 2009 ou senão vai guiar sabe-se lá o que em 2010...
Como vem dizendo Galvão Bueno durante as transmissões: "ESSE NÃO É DO RAMO !!!", mas o melhor coisa que ouvi sobre esse arremedo de piloto foi a alcunha em sua homenagem criada por meu amigo Rodrigo Kezen: "(...) Esse finlandês é tão ruim que deveria se chamar COCOVALAINEN..."

sábado, 8 de novembro de 2008

Top Pilots 2008

Dois mil e oito foi um dos anos mais alucinantes da história da nossa tão amada Fórmula 1, a temporada começou morna, mas foi aumentando gradativamente sua capacidade de gerar espetáculos com o passar do tempo até atingir seu clímax justamente na etapa final, em seus últimos metros. Os grandes responsáveis pela recuperação da magia do espetáculo foram - sem dúvida alguma - os pilotos, que souberam driblar a grande eficiência aerodinâmica dos carros que tanto atrapalha o show pois dificultam as ultrapassagens ao extremo, e se atiraram uns sobre os outros gerando cenas inesquecíveis e lambanças espetaculares, foi realmente fantástico. Nada mais justo, então, do que laurear nossos determinados heróis com um post homenageando quem mais foi capaz de gerar aquilo que mais o espectador quer ver: ESPETÁCULO. Antes de dar "nome aos bois" gostaria de dizer que o critério de avaliação usado não ficou preso a resultados finais e sim à capacidade de cada piloto em dar show e o número escolhido para eleger os melhores do ano ficou restrito a sete (minha vontade inicial era escolher dez) pelo simples motivo de a Fórmula 1 ter um número de pilotos muito reduzido atualmente.
Vamos aos campeões de 2008:


7° COLOCADO - TIMO GLOCK

Quando a Toyota anunciou a contratação de Glock, que já havia disputado algumas corridas em um passado recente sem despertar nenhuma atenção, logo pensou-se: a Toyota deu mais um "tiro no pé", livrou-se de um piloto ruim - Ralf Schumacher - para contratar outro. A estréia do rapaz foi tímida e nos Gps iniciais ele nada fez para contrariar a expectativa negativa, mas no decorrer da temporada o alemão foi melhorando gradativamente até chegar a uma excelente constância de boas performances, sempre protagonizando grandes embates com pilotos de ponta cujos carros eram muito melhores que sua mediana Toyota. Glock fez corridas muito boas na Hungria - onde presenteou a Toyota com o melhor resultado de sua história - na Bélgica e foi um leão no aguaceiro de Monza, atazanando a vida dos ponteiros. Os grandes trunfos de Glock são sua agressividade, sua habilidade extrema em pistas molhadas e seu domínio do carro quando se vê pressionado na disputa por posições - o que faz dele um dos pilotos do grid mais difíceis de ser ultrapassado. Timo Glock precisa melhorar ainda é no quesito rapidez em treinos classificatórios, único ponto em que o hábil alemão ainda deixa muito a desejar - mas até nesse ponto ele vem evoluindo...
Grande temporada de Timo Glock.


6° COLOCADO - JARNO TRULLI

Jarno Trulli é um grande injustiçado na Fórmula 1, pois nunca teve um carro de ponta para que sua habilidade fosse realmente testada nas condições extremas que a disputa por vitórias e títulos exigem. Guiando sempre em equipes médias, Trulli sempre consegue tirar leite de pedra de seus equipamentos e nessa temporada não foi diferente. Trulli conseguiu não ser ofuscado pelo talento emergente que desponta em seu companheiro de equipe e consegiu vários resultados expressivos para a Toyota esse ano, inclusive um pódio em Magny Cours. Sua pilotagem prima sempre pelo arrojo responsável, ou seja, disputa posições com muita garra sem ser desleal com seus adversários. E ainda há que se ressaltar que esse italiano é o maior piloto do grid na atualidade no quesito defesa de posição, ultrapassar Trulli é uma das tarefas mais difíceis da Fórmula 1.
Trulli, apesar de tantos anos de janela, ainda tem vida longa na Fórmula 1 se conseguir manter esse nível tão alto de pilotagem.


5° COLOCADO - ROBERT KUBICA

Esperava-se mais do polonês Robert Kubica em 2008, apesar de ele ter conseguido neste certame atingir seus primeiros grandes triunfos na carreira. Kubica venceu, fez pole position e chegou até a liderar o campeonato em 2008, mas isso se deveu muito mais a fatores circunstanciais do que à competência dele ou de sua equipe. No entanto, não se pode desprezar seus feitos, que foram de relativa importância, principalmente porque Kubica deu uma verdadeira surra de resultados em seu companheiro de equipe, que não é nenhuma mosca morta. Seu final de temporada ruim talvez seja o principal motivo de Robert Kubica não ocupar uma posição melhor neste ranking, mas mesmo assim a temporada como um todo foi positiva para ele.
Que Robert Kubica é um dos talentos emergentes da Fórmula 1 disso não restam dúvidas, mas que ele precisa evoluir ainda para finalmente ser considerado piloto de ponta disso também não há nenhuma sombra de dúvida, afinal de contas a fila anda e a moçada que vem surgindo é competente demais...


4° COLOCADO - SEBASTIAN VETTEL

Sebastian Vettel teve um fraco início de temporada, fato que causou uma certo ar de dúvida sobre sua tão propalada habilidade, mas bastou algumas poucas corridas para o jovem alemão mostrar do que é capaz. À bordo de um carro apenas mediano - que tem DNA de Minardi - Vettel mostrou um talento ímpar e conseguiu o maior feito de um novato em anos e anos de Fórmula 1: não só vencer, como conseguir a pole position no GP da Itália. Vettel guia como um campeão com talento nato para assumir a condição de maior promessa da Fórmula 1, já sabe dosar seu arrojo para que não se torne afoito e faça trapalhadas e guia como ninguém na chuva - talvez ele e Hamilton possam ser considerados os maiorais do grid nesse quesito.
O que mais se espera para 2009 é que a opção de guiar para a Red Bull não desperdice esse talento enorme de Sebastian Vettel em lutas de pelotão intermediário que ninguém vê...


3° COLOCADO - FERNANDO ALONSO

Fernando Alonso é - sem sombra de dúvidas - o maior piloto da Fórmula 1 em atividade, o espanhol para onde quer que vá esbanja talento, sendo capaz de evoluir qualquer equipe que tenha a felicidade de contar com seus préstimos. Foi justamente isso que ocorreu em 2008 com uma debilitada Renault, ressaqueada inicialmente por uma temporada horrível em 2007 onde amargou um terrível jejum de vitórias, que foi crescendo tanto no certame nas mãos de Alonso que conseguiu chegar a improváveis duas vitórias. Alonso é um fenômeno de pilotagem e competência, rápido e inteligente parece sempre saber o que fazer seja em qualquer circunstância e tem uma leitura de corrida que só se viu igual em um mestre nesse quesito: Michael Schumacher.
Se em 2009 a Renault conseguir continuar evoluindo sob à batuta do maestro Fernando Alonso, que seus adversários tremam, pois o Príncipe das Astúrias vem para brigar novamente pelo título.


2° COLOCADO - FELIPE MASSA

Felipe Massa, o mais novo ídolo da Fórmula 1. Com um final de campeonato eletrizante onde cruzou a reta de chegada da prova decisiva com o título nas mãos para perdê-lo segundos depois, Massa conseguiu uma proeza ainda maior do que vencer: ser glorificado na derrota. Nunca um vice-campeonato foi tão fetejado e um vice-campeão tão ovacionado. Massa começou o ano amargando derrotas amaríssimas, frutos de suas grandes bobagens feitas na largada do GP da Austália, num choque gerado pela disputa infantil de posições na mesma corrida com David Coulthard e na sua desastrada rodada na Malásia. Foi o suficiente para o mundo desabar sobre a cabeça do brasileiro: especulava-se até sua substituição na Ferrari por Sebastian Vettel... Daí veio à tona justamente o ponto mais forte da personalidade de Massa: sua imensa capacidade de responder bem à situações de pressão. Massa foi soberbo ao contornar com vitórias e boas apresentações o clima negativo que pairava sobre sua cabeça, dando espetáculos memoráveis como no Canadá e Hungria. Teve momentos ruins como na Inglaterra e na Itália e foi beneficiado com uma vitória imerecida pela ridícula intervenção de despreparados comissários na Bélgica, mas seu balanço final foi altamente positivo, pois Felipe Massa finalmente mostrou ser capaz de controlar sua fúria com mostras de amadurecimento de piloto que aprendeu com seus próprios erros, sem perder o arrojo tão necessário em momentos que o requerem.
Felipe Massa foi derrotado por um grande adversário é verdade, mas se sua equipe não tivesse cometido tantos erros - Mônaco, Canadá e Cingapura - talvez ele pudesse chegar à última corrida em condições mais favoráveis de brigar pelo título.


1° COLOCADO - LEWIS HAMILTON


Legítimo campeão de 2008, Hamilton fez jus ao troféu de maior piloto do ano. Hamilton vestiu de vez a túnica de maior showman da Fórmula 1 pilotando com habilidade extrema e talento inquestionável. Hamilton foi espetacular na Itália, na Bélgica e principalmente na Alemanha, onde conseguiu uma vitória mesmo quando sua equipe teria posto tudo a perder - não foi só a Ferrari que errou sejamos justos - com direito a um verdadeiro OLÉ em Felipe Massa em sua corrida de recuperação. Alguns desavisados insistem em denegrir sua imagem de legítimo campeão tomando por base sua pilotagem burocrática em Interlagos, mas os injustos se esquecem que se ele pôde se dar ao luxo de assim proceder foi justamente porque soube acumular valiosos sete pontos de frente. E seu título se torna ainda mais valorizado quando recorda-se de sua legítima vitória em Spa-Francorchamps que lhe foi surrupiada pela inépcia de energúmenos comissários que insistem em estragar o espetáculo do esporte com decisões estapafúrdias.

LEWIS HAMILTON FOI O CAMPEÃO DA HABILIDADE E DO TALENTO PURO CONTRA UM OPONENTE QUE SÓ FEZ ENGRANDECER SUA CONQUISTA.

Congratulations, Lewis !!!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Campeões Reunidos


Mais uma bela contribuição do já sócio do blog Marcus Freitas publico hoje para compartilhar com vocês... A FIA resolveu reunir grandes campeões para uma foto antológica como forma de comemorar o quingentésimo grande prêmio da história da Fórmula 1. As figurinhas carimbadas são (da esquerda para direita começando por cima): James Hunt, Jackie Stewart, Denny Hulme, Nélson Piquet, Juan Manuel Fangio, Ayrton Senna e Sir Jack Brabham.
A foto foi tirada no circuito de rua de Adelaide em 1990 e a festa maior do final de semana foi dada pelo sempre fantástico Nélson Piquet, que venceu a histórica corrida dando um show em Nigel Mansell (na época pilotando uma potentíssima Ferrari V12) à bordo de uma apenas mediana Benetton V8. Uma das melhores corridas da história da Fórmula 1.

sábado, 1 de novembro de 2008

CLIMA DE FESTA - GP DO BRASIL ANO A ANO PARTE II, OS ANOS 1970 E 1980


No segundo e último post do tópico - da série clima de festa - Gp do Brasil ano a ano a foto principal não poderia ser outra: vista aérea da belíssima região de Jacarepaguá no Rio de Janeiro, que abriga o autódromo Nélson Piquet. O autódromo foi o anfitrião da maioria das corridas brasileiras no período compreendido entre 1973 e 1989 e guarda - assim como Interlagos - doces lembranças da Fórmula 1, vamos a elas:


1973 - Largaram!!! Interlagos foi palco da primeira corrida OFICIAL de Fórmula 1 em terras tupiniquins. A paixão do brasileiro pela Fórmula 1 enfim foi recompensada com uma corrida em terras brasileiras. Não precisa dizer nada a respeito do imenso sucesso do evento depois de ver essa foto onde aparecem as arquibancadas completamente lotadas, né?









1974 - Felicidade geral da nação: Emerson Fittipaldi é bicampeão de Interlagos, vence pela segunda vez consecutiva o GP Brasil...












1975 - A vez de Moco: um anúnico publicitário enaltece a grande vitória de José Carlos Pace. O Brasil era tricampeão em seu próprio GP...















1976 parte I - Resolvi fugir à regra e colocar duas fotos deste ano pelo valor inestimável das imagens. Nesta primeira observe como os anos 1970 eram incrivelmente românticos: o final de semana em Interlagos era uma festa muito maior do que nos dias atuais, pois podia-se até ACAMPAR nas dependências do autódromo.








1976 parte II: O "moderno" sistema de contagem de voltas adotado nos anos 1970, sensacional...










1977 - Por que tanta nostalgia? Sempre me perguntam os fãs adolescentes da Fórmula 1? Basta olhar a foto ao lado para ver o porquê... A cena das baratas fazendo curva de lado era um espetáculo tão maravilhoso que tinha gente que comprava ingressos em arquibancadas situadas em curvas acentuadas só para ver Ronnie Peterson - o rei desta manobra - escorregar magistralmente de lado.







1978 - A grande vitória da equipe brasileira. A Copersucar Fittipaldi chega em segundo lugar na primeira corrida brasileira disputada no Rio de Janeiro e leva o público ao delírio. Foi o maior triunfo da única equipe brasileira da história da Fórmula 1.







1979 - A presença mais ilustre já vista em autódromos brasileiros: o mestre George Harrison - completamente fanático pela Fórmula 1 - prestigia a corrida.










1980 - A Renault, que ainda teria muito a comemorar no Brasil, chega ao seu primeiro triunfo aqui.








1981 - O grande Carlos Reutemann - um dos campeões sem título da Fórmula 1 - ignora a ordem de equipe para ceder sua vitória ao companheiro Alan Jones, demostrando ter o que muito faltou a um certo brasileiro que correu tanto tempo na Ferrari: "balls". Reparem na placa... Querem tomar conhecimento de detalhes desta história? Acessem o site www.velocidademaximatotal.blogspot.com













1982 - Sensacional campanha publicitária da Sul América Seguros para a corrida de 1982. Piquet venceria dando um dos maiores shows de sua carreira, mas tomaram a corrida dele alegando irregularidades no peso do carro...










1983 - Dessa vez Piquet venceu e levou... Mais um show do brasileiro que largou no meio do grid e veio ultrapassando um a um até vencer a prova. Delírio total nas arquibancadas.














1984 - Mister Rio. Alain Prost ganharia esse apelido devido ao seu grande número de triunfos em Jacarepaguá.












1985 - Belíssima arte criada para o cartaz da corrida de 1985 vencida adivinha por quem? MISTER RIO AGAIN, terceira de cinco.
















1986 - Piquet e Senna empunhando uma bandeira brasileira juntos, essa foi a cena insólita de 1986, dobradinha inesquecível de dois dos dez maiores gigantes da história do automobilismo mundial.
















1987 - A Camel substitui a John Player Special como patrocinadora oficial da Lotus e põe fim a um dos mais belos leiautes que a Fórmula 1 já viu.











1988 - Piquet e Senna se encontram novamente, mas agora nada de cordialidade e conversas amistosas ao pódio, é guerra pura na disputa por posições.








1989 - Maurício Gugelmin ofusca a bela vitória de Nigel Mansell fazendo uma corrida tão brilhante que fez o público esquecer momentaneamente de Senna e Piquet. Pena que sua carreira não decolou...




E aqui termina nossa turnê pelos anos da Fórmula 1 no Brasil, espero que tenham gostado...

BOA CORRIDA A TODOS AMANHÃ E QUE SEJA CAMPEÃO AQUELE QUE MAIS O MEREÇA SER !!!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CLIMA DE FESTA - GP DO BRASIL ANO A ANO PARTE I, OS ANOS 1990 E 2000.


Clima de festa, a série especial do blog para o GP do Brasil de Fórmula 1, traz hoje um histórico de imagens de cada GP do Brasil à partir de 1990 com uma foto para cada ano. De forma aleatória e sem se delongar, o objetivo do post é só citar fatos curiosos que ocorreram ao longo desses anos. A foto principal é uma vista aérea de Interlagos porque este foi o palco de todas as corridas no período em questão. Haverá mais um post idêntico cobrindo os anos 1970 e 1980 e o motivo da inversão de ordem cronológica é simplesmente um: os anos 70 e 80 foram muito mais legais e portanto tudo o que é melhor deve ficar para o final.

Vamos nessa então:


1990 - Última vitória do maior vencedor da história do GP do Brasil. Curiosamente seria a primeira vitória de Alain Prost na Ferrari.







1991 - Ayrton Senna faz um esforço hercúleo para levantar o troféu de seu primeiro triunfo em terras tupiniquins. A expressão de dor é visível para o feliz, porém combalido herói que venceu com um carro quase sem marchas.















1992 - Apesar de ferrenho rival dos brasileiros Piquet e Senna, a história de admiração mútua entre o piloto-espetáculo e a vibrante torcida brasileira pode ser observada neste gesto de carinho de Nigel Mansell para com o público tupiniquim.







1993 - Desta vez, fisicamente bem, Senna pôde finalmente repetir a cena que o consagrou em todo mundo, mas com uma diferença muito importante: pôde fazê-lo em sua própria casa. Pena que a volta de consagração saudando o pavilhão nacional durou muito pouco, pois o povo enlouquecido invadiu a pista e barrou Senna logo na reta oposta.









1994 - O Programa Oficial vendido nas dependências de Interlagos e sua foto principal com tons proféticos... Michael Schumacher venceria em 1994, derrotando Senna em sua última apresentação no Brasil. Primeiro duro golpe sofrido pelos sennistas em seu ano mais terrível...














1995 - Órfã de Senna, a torcida brasileira depositou toda sua esperança em Rubens Barrichello, que nunca conseguiria corresponder às expectativas de vitórias e títulos. Iniciava-se um período amaríssimo para um povo tão acostumado à dinastia de pilotos brasileiros campeões iniciada por Emerson Fittipaldi.







1996 - Vacas magras... O Brasil, célebre em revelar campeões, entrava numa era repleta de pilotos ruins pilotando carros de fim de grid, indo do nada a lugar nenhum. Na foto está o limitadíssimo Tarso Marques pilotando a sofrível Minardi.











1997 - Outro Programa Oficial acerta no prognóstico, porém só parcialmente desta vez: a Williams venceria a corrida de 1997, mas com Jacques Villeneuve...

















1998 - Um finlandês finalmente venceria um GP Brasil. Mika Häkkinen lavaria a alma do país nórdico que bateu na trave várias vezes nos anos 1980 com Keke Rosberg.










1999 - Encontro inusitado entre duas famílias reais do automobilismo: o velho Jackie - dono de equipe na época - representante supremo da casa Stewart e a princesa Viviane, representante da casa Senna da Silva. Que clima de romance, hein?










2000 - Soberano ao volante e incompetente na gestão de uma equipe. Esse é o retrato fiel de Monsieur Alain Prost, sempre às turras com a fraca equipe que levava seu nome.










2001 - Uma das mais lindas manobras da história da Fórmula 1. Juan Pablo Montoya humilha Michael Schumacher no final da reta de chegada e no S do Senna. O mundo festejava o possível surgimento de um fenômeno, que frustraria a expectativa gerada pelos fãs do automobilismo-espetáculo pouco tempo depois.






2002 - Momento pastelão I: Enrique Bernoldi bate sua Arrows em um dos treinos, o carro médico entra precipitadamente na pista e é atingido pela Sauber de Nick Heidfeld. Observem o carro do alemão no momento exato que abalroava a porta dianteira esquerda do carro médico (clique na foto para ampliar).






2003 - Momento pastelão II: os comissários do Gp do Brasil erram a cronometragem final da corrida interrompida pelo dilúvio paulistano em 2003 e declaram erradamente Kimi Räikkönen vencedor. Giancarlo Fisichella receberia o troféu de vencedor duas semanas mais tarde no Gp de San Marino. Só no Brasil mesmo para acontecer uma mancada dessas.





2004 - Um vencedor - digamos assim - rechonchudo. Montoya que quase não cabe em seu apertado macacão - de tão gordo - já demonstrava sinais evidentes da irresponsabilidade esportiva que mancharia profundamente uma carreira que podia ter sido brilhante.















2005 - Michael Schumacher finalmente passa a coroa de campeão mundial - que esteve sobre sua cabeça por cinco longos anos - para o Príncipe das Astúrias.

















2006 - Após treze anos, Felipe Massa devolve o doce sabor da vitória aos brasileiros. No melhor estilho "empunha-bandeira" repete o gesto consagrado por Senna.









2007 - Um campeão sortudo. Kimi Räikkönen afasta de vez o estigma de pé frio e vence o campeonato de 2007 com extrema sorte e um empurrãozinho de Felipe Massa, que teve de abdicar da vitória em sua casa em prol do título do finlandês. Adivinhem só como foi a comemoração do ébrio finlandês? A foto responde bem a essa pergunta...





E O QUE NOS ESPERA PARA 2008, QUAL SERÁ A GRANDE IMAGEM QUE INTERLAGOS NOS PROPORCIONARÁ ???