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sábado, 17 de janeiro de 2009

VÍDEOS INCRÍVEIS 27 - Essa foi boa: Prost ao som de...

Gente, só a Globo mesmo para aprontar uma dessas... Final do GP do Brasil de 1984, ALAIN PROST vence e olha só como foi saudado pela emissora brasileira:


Hehehe, gostaram?
O tema da vitória, a tão reverenciada música do Senna (como muitos gostam de apregoar por aí ) tocada justamente para seu inimigo number one. Por que?
O caso, meus caros, é o seguinte:
A tal música do Senna não foi criada para louvar vitórias do piloto tupiniquim e sim para comemorar o FINAL DAS CORRIDAS BRASILEIRAS independente de seu resultado final. Com isso, foi tocada pela primeira para NÉLSON PIQUET em 1983 por pura coincidência de ele ter sido o vencedor da corrida em Jacarepaguá daquele ano. Depois, com o tempo, ela - a música - foi remanejada de função e passou a ser usada como forma de comemoração de vitórias brasileiras na Fórmula 1.

HEHEHE, MAS QUE SOA ESTRANHÍSSIMO ESCUTAR O QUE JULGAMOS SER HOJE EM DIA O TEMA DA VITÓRIA PARA ALAIN PROST, ISSO SOA...

sábado, 1 de novembro de 2008

CLIMA DE FESTA - GP DO BRASIL ANO A ANO PARTE II, OS ANOS 1970 E 1980


No segundo e último post do tópico - da série clima de festa - Gp do Brasil ano a ano a foto principal não poderia ser outra: vista aérea da belíssima região de Jacarepaguá no Rio de Janeiro, que abriga o autódromo Nélson Piquet. O autódromo foi o anfitrião da maioria das corridas brasileiras no período compreendido entre 1973 e 1989 e guarda - assim como Interlagos - doces lembranças da Fórmula 1, vamos a elas:


1973 - Largaram!!! Interlagos foi palco da primeira corrida OFICIAL de Fórmula 1 em terras tupiniquins. A paixão do brasileiro pela Fórmula 1 enfim foi recompensada com uma corrida em terras brasileiras. Não precisa dizer nada a respeito do imenso sucesso do evento depois de ver essa foto onde aparecem as arquibancadas completamente lotadas, né?









1974 - Felicidade geral da nação: Emerson Fittipaldi é bicampeão de Interlagos, vence pela segunda vez consecutiva o GP Brasil...












1975 - A vez de Moco: um anúnico publicitário enaltece a grande vitória de José Carlos Pace. O Brasil era tricampeão em seu próprio GP...















1976 parte I - Resolvi fugir à regra e colocar duas fotos deste ano pelo valor inestimável das imagens. Nesta primeira observe como os anos 1970 eram incrivelmente românticos: o final de semana em Interlagos era uma festa muito maior do que nos dias atuais, pois podia-se até ACAMPAR nas dependências do autódromo.








1976 parte II: O "moderno" sistema de contagem de voltas adotado nos anos 1970, sensacional...










1977 - Por que tanta nostalgia? Sempre me perguntam os fãs adolescentes da Fórmula 1? Basta olhar a foto ao lado para ver o porquê... A cena das baratas fazendo curva de lado era um espetáculo tão maravilhoso que tinha gente que comprava ingressos em arquibancadas situadas em curvas acentuadas só para ver Ronnie Peterson - o rei desta manobra - escorregar magistralmente de lado.







1978 - A grande vitória da equipe brasileira. A Copersucar Fittipaldi chega em segundo lugar na primeira corrida brasileira disputada no Rio de Janeiro e leva o público ao delírio. Foi o maior triunfo da única equipe brasileira da história da Fórmula 1.







1979 - A presença mais ilustre já vista em autódromos brasileiros: o mestre George Harrison - completamente fanático pela Fórmula 1 - prestigia a corrida.










1980 - A Renault, que ainda teria muito a comemorar no Brasil, chega ao seu primeiro triunfo aqui.








1981 - O grande Carlos Reutemann - um dos campeões sem título da Fórmula 1 - ignora a ordem de equipe para ceder sua vitória ao companheiro Alan Jones, demostrando ter o que muito faltou a um certo brasileiro que correu tanto tempo na Ferrari: "balls". Reparem na placa... Querem tomar conhecimento de detalhes desta história? Acessem o site www.velocidademaximatotal.blogspot.com













1982 - Sensacional campanha publicitária da Sul América Seguros para a corrida de 1982. Piquet venceria dando um dos maiores shows de sua carreira, mas tomaram a corrida dele alegando irregularidades no peso do carro...










1983 - Dessa vez Piquet venceu e levou... Mais um show do brasileiro que largou no meio do grid e veio ultrapassando um a um até vencer a prova. Delírio total nas arquibancadas.














1984 - Mister Rio. Alain Prost ganharia esse apelido devido ao seu grande número de triunfos em Jacarepaguá.












1985 - Belíssima arte criada para o cartaz da corrida de 1985 vencida adivinha por quem? MISTER RIO AGAIN, terceira de cinco.
















1986 - Piquet e Senna empunhando uma bandeira brasileira juntos, essa foi a cena insólita de 1986, dobradinha inesquecível de dois dos dez maiores gigantes da história do automobilismo mundial.
















1987 - A Camel substitui a John Player Special como patrocinadora oficial da Lotus e põe fim a um dos mais belos leiautes que a Fórmula 1 já viu.











1988 - Piquet e Senna se encontram novamente, mas agora nada de cordialidade e conversas amistosas ao pódio, é guerra pura na disputa por posições.








1989 - Maurício Gugelmin ofusca a bela vitória de Nigel Mansell fazendo uma corrida tão brilhante que fez o público esquecer momentaneamente de Senna e Piquet. Pena que sua carreira não decolou...




E aqui termina nossa turnê pelos anos da Fórmula 1 no Brasil, espero que tenham gostado...

BOA CORRIDA A TODOS AMANHÃ E QUE SEJA CAMPEÃO AQUELE QUE MAIS O MEREÇA SER !!!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CLIMA DE FESTA - GP DO BRASIL ANO A ANO PARTE I, OS ANOS 1990 E 2000.


Clima de festa, a série especial do blog para o GP do Brasil de Fórmula 1, traz hoje um histórico de imagens de cada GP do Brasil à partir de 1990 com uma foto para cada ano. De forma aleatória e sem se delongar, o objetivo do post é só citar fatos curiosos que ocorreram ao longo desses anos. A foto principal é uma vista aérea de Interlagos porque este foi o palco de todas as corridas no período em questão. Haverá mais um post idêntico cobrindo os anos 1970 e 1980 e o motivo da inversão de ordem cronológica é simplesmente um: os anos 70 e 80 foram muito mais legais e portanto tudo o que é melhor deve ficar para o final.

Vamos nessa então:


1990 - Última vitória do maior vencedor da história do GP do Brasil. Curiosamente seria a primeira vitória de Alain Prost na Ferrari.







1991 - Ayrton Senna faz um esforço hercúleo para levantar o troféu de seu primeiro triunfo em terras tupiniquins. A expressão de dor é visível para o feliz, porém combalido herói que venceu com um carro quase sem marchas.















1992 - Apesar de ferrenho rival dos brasileiros Piquet e Senna, a história de admiração mútua entre o piloto-espetáculo e a vibrante torcida brasileira pode ser observada neste gesto de carinho de Nigel Mansell para com o público tupiniquim.







1993 - Desta vez, fisicamente bem, Senna pôde finalmente repetir a cena que o consagrou em todo mundo, mas com uma diferença muito importante: pôde fazê-lo em sua própria casa. Pena que a volta de consagração saudando o pavilhão nacional durou muito pouco, pois o povo enlouquecido invadiu a pista e barrou Senna logo na reta oposta.









1994 - O Programa Oficial vendido nas dependências de Interlagos e sua foto principal com tons proféticos... Michael Schumacher venceria em 1994, derrotando Senna em sua última apresentação no Brasil. Primeiro duro golpe sofrido pelos sennistas em seu ano mais terrível...














1995 - Órfã de Senna, a torcida brasileira depositou toda sua esperança em Rubens Barrichello, que nunca conseguiria corresponder às expectativas de vitórias e títulos. Iniciava-se um período amaríssimo para um povo tão acostumado à dinastia de pilotos brasileiros campeões iniciada por Emerson Fittipaldi.







1996 - Vacas magras... O Brasil, célebre em revelar campeões, entrava numa era repleta de pilotos ruins pilotando carros de fim de grid, indo do nada a lugar nenhum. Na foto está o limitadíssimo Tarso Marques pilotando a sofrível Minardi.











1997 - Outro Programa Oficial acerta no prognóstico, porém só parcialmente desta vez: a Williams venceria a corrida de 1997, mas com Jacques Villeneuve...

















1998 - Um finlandês finalmente venceria um GP Brasil. Mika Häkkinen lavaria a alma do país nórdico que bateu na trave várias vezes nos anos 1980 com Keke Rosberg.










1999 - Encontro inusitado entre duas famílias reais do automobilismo: o velho Jackie - dono de equipe na época - representante supremo da casa Stewart e a princesa Viviane, representante da casa Senna da Silva. Que clima de romance, hein?










2000 - Soberano ao volante e incompetente na gestão de uma equipe. Esse é o retrato fiel de Monsieur Alain Prost, sempre às turras com a fraca equipe que levava seu nome.










2001 - Uma das mais lindas manobras da história da Fórmula 1. Juan Pablo Montoya humilha Michael Schumacher no final da reta de chegada e no S do Senna. O mundo festejava o possível surgimento de um fenômeno, que frustraria a expectativa gerada pelos fãs do automobilismo-espetáculo pouco tempo depois.






2002 - Momento pastelão I: Enrique Bernoldi bate sua Arrows em um dos treinos, o carro médico entra precipitadamente na pista e é atingido pela Sauber de Nick Heidfeld. Observem o carro do alemão no momento exato que abalroava a porta dianteira esquerda do carro médico (clique na foto para ampliar).






2003 - Momento pastelão II: os comissários do Gp do Brasil erram a cronometragem final da corrida interrompida pelo dilúvio paulistano em 2003 e declaram erradamente Kimi Räikkönen vencedor. Giancarlo Fisichella receberia o troféu de vencedor duas semanas mais tarde no Gp de San Marino. Só no Brasil mesmo para acontecer uma mancada dessas.





2004 - Um vencedor - digamos assim - rechonchudo. Montoya que quase não cabe em seu apertado macacão - de tão gordo - já demonstrava sinais evidentes da irresponsabilidade esportiva que mancharia profundamente uma carreira que podia ter sido brilhante.















2005 - Michael Schumacher finalmente passa a coroa de campeão mundial - que esteve sobre sua cabeça por cinco longos anos - para o Príncipe das Astúrias.

















2006 - Após treze anos, Felipe Massa devolve o doce sabor da vitória aos brasileiros. No melhor estilho "empunha-bandeira" repete o gesto consagrado por Senna.









2007 - Um campeão sortudo. Kimi Räikkönen afasta de vez o estigma de pé frio e vence o campeonato de 2007 com extrema sorte e um empurrãozinho de Felipe Massa, que teve de abdicar da vitória em sua casa em prol do título do finlandês. Adivinhem só como foi a comemoração do ébrio finlandês? A foto responde bem a essa pergunta...





E O QUE NOS ESPERA PARA 2008, QUAL SERÁ A GRANDE IMAGEM QUE INTERLAGOS NOS PROPORCIONARÁ ???

terça-feira, 28 de outubro de 2008

CLIMA DE FESTA - A MAIOR DE TODAS AS FESTAS



Falando em festa nada se compara em termos de GP do Brasil festivo quanto à corrida de 1991, um resumo dos fatos está contido neste primeiro vídeo, observem com atenção. Recordaram???
Foi DEMAIS, uma das corridas mais heróicas da história da Fórmula 1, um ato épico para um alquebrado, extenuado, moído AYRTON SENNA que conduziu sua Mclaren MP4/6 rumo à sua tão sonhada primeira vitória no Brasil apenas com a PRIMEIRA e a SEXTA MARCHAS operantes. As imagens de um herói ferido no pódio, o abraço no pai e a emoção sob a forma de berros no áudio: "Eu NÃO ACREDITO, EU NÃO ACREDITO, P... QUE PARIU..." são os pontos altos desse primeiro vídeo. Mas para incrementar ainda mais o clima de festa, assista ao segundo vídeo, logo abaixo:



Como todo grande herói precisa de um bom trovador para laurear seus grandes feitos, Galvão Bueno era excelente nessa época e soube levar quem assistia à corrida pela TV às lágrimas com todo aquela berraria empolgante deliciosamente acompanhada pelo tema da vitória. Confesso que essa festa competentemente armada para os telespectadores eu perdi... Mas perdi feliz, pois ESTAVA EM INTERLAGOS, HEHEHE... E na reta oposta, exatamente em frente ao local onde Senna apontou seu dedo para cima na última volta - meio que comemorando antecipademente e agradecendo a Deus ao mesmo tempo - e quase no mesmo lugar onde ele estacionou seu carro depois de receber a bandeira quadriculada. Eu, no alto da juventude de meus 17 anos, quase cometi uma loucura ao tentar escalar o alambrado e pular para dentro da pista. Graças a Deus que meu pai soube controlar o ímpeto docemente irresponsável de minha juventude, senão teria como resultado dessa louca aventura: sorriso nos lábios, lágrimas nos olhos e... fraturas nas pernas.

FOI A MAIOR FESTA QUE PRESENCIEI EM TODA MINHA VIDA DE ESPECTADOR IN LOCO DE CORRIDAS DE FÓRMULA 1.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

CLIMA DE FESTA


Todo ano o GP Brasil traz consigo um clima de festa inebriante e o blog não podia ficar de fora deste clima gostoso e contagiante, principalmente porque depois de tanto tempo temos um tupiniquim legítimo na briga pelo título máximo do esporte a motor. Vai ser um show de reportagens da imprensa nacional, muitas delas bobinhas, como uma que mostra as cuecas da sorte de Felipe Massa, mas toleráveis porque é uma cobertura que só acontece em época de GP Brasil.
Presenciei muitas dessas festas ao vivo e tive o privilégio de assistir Nigel Mansell, Nélson Piquet, Ayrton Senna e Alain Prost desfilarem todo o seu talento em terras brasileiras, mas nenhuma vez me deparei com uma imagem tão especial como essa que fotografei em 2006. Especial não, EMBLEMÁTICA...porque resumia em uma só imagem todo o contexto de transição final da era Schumacher para o retorno da Fórmula 1 competitiva. O GP paulista marcou definitivamente a DEPOSIÇÃO DE UM REI em prol da ENTRONIZAÇÃO DE UM PRÍNCIPE, O DAS ASTÚRIAS.
Começo assim então, a SÉRIE CLIMA DE FESTA, um pequeno especial de fotos, vídeos e curiosidades relacionados com o GP do Brasil e com algumas decisões de título do passado.

LET'S GET THE PARTY STARTED !!!