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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Coluna do Leitor: O filme Grand Prix, por Celso Daniel Silva


De volta ao blog uma coluna muito especial: a COLUNA DO LEITOR. Um espaço destinado a divulgar e-mails interessantíssimos que recebo e compartilhar com todos as opiniões, sugestões e colaborações dos leitores do blog. A coluna traz hoje um breve e delicioso depoimento do cinéfilo Celso Daniel Silva sobre o excelente filme GRAND PRIX:


"Caro Alexandre:

Em seu blog encontrei vários comentários sobre o filme "Grand Prix". Grande espetáculo, principalmente para mim que tive o privilégio de assistir lá no lançamento, no Cine Majestic-Cinerama em São Paulo, em 1966, por duas vezes no período de um mês.
Só quem lá esteve pode avaliar o grandioso evento cinematográfico. Imagens perfeitas em película no formato Super Panavision 70 mm. Seis canais de som estrategicamente distribuídos na sala, dando de dez a zero nos cinemarks da vida.
Nas sequências das corridas, quando as câmeras mostravam na visão do piloto naquela velocidade vertiginosa, tínhamos que segurar no espaldar das poltronas, nas curvas, para não "cair". Foi muita emoção. Tenho aqui uma cópia com dois dvds que não me canso de rever. Tenho informações que saiu recentemente  em blu-ray, entretanto, como não possuo o player, ainda não adquiri. Com certeza, valerá a pena fazê-lo. Sou um cinéfilo desde a juventude, residente no interior de São Paulo, hoje com 66 anos.

Grande abraço, 

Celso." 

Pois é, Celso, se você teve o enorme privilégio de presenciar tão grandioso evento, nos proporcionou também um privilégio ao compartilhar conosco tão valioso depoimento, mas que nos matou de inveja, isso matou. Muito obrigado pela valorosa colaboração. 

terça-feira, 31 de março de 2009

Coluna do Leitor: GP da Austrália 2009 por Gregório Charczuk Jr.

Outra coluna volta a dar o ar de sua graça no blog, é a COLUNA DO LEITOR. Surpreendi-me tanto com a lucidez, poder de síntese e a perfeição da análise de meu amigo GREGÓRIO CHARCZUK JR ao comentar no post ESQUECERAM DE COMBINAR COM BUTTON que resolvi promover seu comentário à coluna.
Vejamos então a análise do GP da Austrália do GAUDÉRIO DA FÓRMULA 1:


"Fala Ribeiro;
Voltando a dar uns pitacos aqui no seu excelente blog; depois de um bom tempo; eis meu ponto de vista do início da temporada:

Como corrida, a primeira é sempre uma corrida boa; por motivos até óbvios; entre eles: a vontade de ver a F1 novamente, ainda mais depois de tanta espera; e pelo fato de ser um circuito de "rua"; então alguns prognósticos vão para o espaço. Melbourne não pode ser parâmetro para o Mundial.
Na Malásia; aí sim um circuito; as coisas podem ser mais esclarecidas.

Mas a F1 está tão competitiva assim?
Sei não...
Até agora só mudaram a força das equipes; saíram McLaren e Ferrari e entrou a Brawn; claro que não é aquele absurdo de os caras chegarem com 30 e tantos segundos na frente dos demais, como acontecia a alguns anos atrás; mas se a turma não reagir a tal competitividade vai para o espaço.
Mas que é muito boa a oxigenação; isso ninguém pode negar. E a temporada promete. Como emoção está excelente; vejamos o que nos aguarda.

A corrida e seus desdobramentos:

Gostei da corrida, e o Button não foi ameaçado em momento algum no final de semana; merecidíssimo a segunda vitória do Inglês. Mas ainda quero ver esse sujeito sob pressão e na hora de poder alcançar um título por exemplo (Esse pode ser o ano). Nunca esquecer que esse mesmo Button tomou "ferro" do medíocre Ralf Schumacher na Williams; do outro medíocre Fisichella na Benetton; e do tão comentado Rubens na própria Honda.

O Vettel ainda precisa comer mais "feijão"; mas é guri, tem o desconto; mas colocar um terceiro lugar no ralo em um campeonato que promete, é no mínimo BURRICE; os pneus tinham ido para o espaço, tinha que ter deixado o "Roberto" passar e finalizado a prova em 3°.
Mas da safra nova (de dois anos para cá) me arrisco a dizer que é o melhor de todos.

Kubica fez um corridaço; com aquela BMW sofrível e sem o KERS para mim foi o melhor da prova; até porque eu não acho que ele teve culpa na porrada.

Trulli foi outro que fez um corridão; agora a F1 tem alguma coisa contra Japonês; não pode ser; Japonês é sempre punido na F1; por isso a Honda largou fora também; na época da BAR era a equipe que mais sofria punições na F1; agora restou a Toyota para os "velhos" da FIA punirem sempre; sacanagem isso.

Hamilton; outro que fez uma corridaça; só reitera seu título. Aliás essa temporada vai amadurecer ainda mais o Lewis; mais até que o título do ano passado.

Alonso; o MELHOR PILOTO da F1 Atual; levar um CLIO 1.0 na zona de pontos; não precisa dizer mais nada. É só observarem as LINHAS e o DESENHO do carro da Renault e compararem com a Brawn; a Brawn é curvilínea e curta a Renault pontuda; reta e longa; qual carro tem a melhor aerodinâmica do GRID??? Alonso é o CARA.


Nico Rosberg; esperava bem mais do filho do "Keijo" até porque a Williams não parece ser um carro ruim; prova bem meia boca a do germânico.

Buemi; para primeira corrida está ótimo; vejamos o que o suíço pode nos mostrar no decorrer do campeonato.

OS BRASILEIROS:

Rubens:

Prova no mínimo engraçada; e olha que eu sou admirador e defensor do Rubens; é muito bom piloto.
Vejo corridas a mais de 23 anos e nunca dei bola para o que a dita imprensa especializada publica; salvo raras exceções.

Como resultado, a corrida do Rubens foi ótima, mas a atuação será que foi tão boa assim??
O que eu vi do Barrica:

Não pode deixar de engatar a primeira marcha na largada; o Barrica quase pôs tudo a perder ali. Início de temporada é crucial.
Porém parece que a sorte esta mudando de lado. Em outros tempos o Barrica ficaria na largada; dessa vez o cara fez "barbeiragens" na corrida; (teve outro toque; que não lembro agora com quem; que não pode fazer); não é punido pelos comissários; e ainda é beneficiado pela sorte na disputa pelo 2° lugar. Se continuar assim, está melhorando;... no quesito sorte.
Agora; vai ter que ser mais incisivo que o Button nesse início de temporada; se não, ficará atrás do Inglês ao invés do alemão.
Até porque o Button está com o tesão a mil para tirar do Lewis o título de queridinho da Coroa.
Ou o Rubens ganha dessa vez ou será o eterno QUASE.
Não quer dizer que seja ruim; apenas o quase; como muitos outros bons pilotos também foram; entre eles:
Stirling Moss; Clay Regazzoni; Gehard Berger; David Coulthard; Eddie Irvine e afins...

Torço e muito para o cara; mas na Malásia tem que vir a VITÓRIA; se o Button vencer; a equipe fecha com ele e adeus Rubens.

Massa:

O Massa melhorou muito no último ano; nessa corrida vinha bem. O carro da Ferrari parece ser meia boca; e nessa pista eles geralmente não vão bem. Não teve culpa alguma. O Kimi "Cachaça" sofreu com a "Rossa" também.

Piquet Jr:

Aqui fala o Gaudério da F1:

Tchê; larga de mão esse troço e vai correr na Stock Car, guri.

Qual a desculpa dessa vez; não conhece mais as pistas do início da temporada?
Na boa, Piquet pai está pagando a conta da vez que avacalhou o DAMON HILL dizendo que quando disputava com o Schumacher era apenas o filho do Graham.
Detalhe; Damon venceu um campeonato em cima do Michael e teria vencido outro em 1994, se a FIA fosse séria. E Piquet Jr venceu o que?
Até agora acho que nem campeonato de autorama com os demais pilotos do padock da F1.
Para mim, o Piquet pai é o cara; mas a língua dele; às vezes; é pior que uma fossa aberta. Lembrem que o mesmo disse que seu filho era melhor que ele. Está certo que pai é pai; mas aí não, Seu Piquet...

Desculpa a extensão do texto.

Abraço a todos e que venha a Malásia"
Gregório.

DESCULPAR O QUE, MEU CARO GREGÓRIO ???
SÓ TENHO A AGRADECER PELA COLABORAÇÃO TÃO VALIOSA, "TCHÊ" !!!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Coluna do Leitor - GP de Cingapura por Marcus Freitas


Meus caros, para fechar de vez esse alucinante GP de Cingapura aqui no blog, convidei meu amigo Marcus Freitas para deixar suas impressões sobre a histórica primeira corrida noturna da história da Fórmula 1 confiando no seu extremo bom gosto ao escrever. E qual não foi minha surpresa quando me deparei com esse belíssimo e hilário texto, divirtam-se, pois ficou magistral:


"DO ROCK AO SAMBA EM UM GP

Quando comecei a ver os treinos de sexta e sábado do GP de Cingapura veio a minha mente uma música do KISS de um disco clássico da época do make-up, o Destroyer (1976) : King of the Night Time World. Pois é. Me perguntava, a cada piloto que ia pra pista, quem seria “o Rei do Mundo Noturno”. Pela primeira vez na história da F1, desde sua origem em 1950, um GP Noturno...e ainda por cima o GP de número 800 ! Com certeza uma das provas mais aguardadas do ano. Como será que os carros renderiam ? Será que a iluminação seria boa o suficiente ? E a chuva ? Vem ou não vem ? E o traçado, até então conhecido apenas por simuladores, será que era convincente de verdade ?

Bom, logo nos treinos tivemos várias destas questões respondidas. A corrida do Domingo não seria fácil. Visão dos pilotos exigida ao máximo (que bando de mocinhas...queria ver eles em Le Mans às 3 da manhã sem luzes na pista !), cansaço extremo devido ao calor absurdo (30 graus à noite é coisa de louco) e pelo traçado travado, cheio de cotovelos, que mais lembrava os circuitos dos saudosos GPs de rua dos EUA dos anos 80 como Phoenix e Detroit. Bom. Pelos treinos de sexta e sábado talvez pudéssemos dizer que Fernando Alonso tinha tudo para ser o Rei do Mundo Noturno, afinal sua Renault rendia que rendia muito bem...até que decidiu parar no meio do treino e deixar o espanhol lá no bloco intermediário em décimo quinto. Pelo menos na minha cabeça, apesar do belo trabalho nos treinos, não via de jeito algum uma Renault cruzando a linha de chegada em primeiro no Domingo. Sei lá. Noite combina com balada, que combina com Crazy Hamilton, ou até mesmo Massa, o Bom Moço Casado, mas que tem um arrojo de fazer inveja a muito solteiro ! Arrojo este que deu a pole para o brasileiro que honra a história da F1 verde e amarela com uma volta simplesmente BRILHANTE. Massa passava nos muros a um fio de cabelo e conseguiu talvez uma das poles mais sensacionais da temporada. Quanto ao circuito de rua, que MARAVILHA. Que lugar lindo para um GP. O que era aquela arquibancada com um campo de futebol flutuante ????

Domingo à noite lá, domingo de manhã aqui. Expectativa da largada. Massa na frente seguido pelo incansável Hamilton. Será que o Rei seria um deles ? Bom, se fosse para consultar minha consciência eu diria, “com toda certeza meu caro Watson”. Massa larga e já salta na frente, Hamilton seguindo nem tanto na cola porque o brasileiro estava com o pé embaixo naquele início de GP. Quem assistiu as primeiras 10 voltas do GP de Cingapura poderia afirmar que a noite era do Massa e que ele estava decidido a seguir para Shangai na ponta da tabela. Bom. Eu afirmei isso e acho que 90% dos brasileiros que acompanham F1 também. Até que um brasileiro estragou a balada, digo, a corrida do Felipe Massa. Confesso que sou fã incondicional do Mestre Nelson Piquet, assim como afirmo que logicamente torço muito pelo “Piquezinho”, mas Domingo passado não deu. Que lambança hein Nelsinho ? Sozinho. Perdeu a traseira lá pela décima quinta volta e se arrebentou no muro...reduzindo a pó os mais de 6 segundos de vantagem do Massa ao Hamilton com a entrada do Safety Car. Se a noite é das baladas, podemos dizer que o Piquezinho foi como aquele convidado indesejável que entra bêbado, dá tapa na bandeja do garçom, sobe na mesa, abraça todo mundo dizendo “meu amiiiiigo ! eu te amo cara !”...enfim, ACABOU COM A FESTA. Acabou porque após seu acidente começou um outro GP de Cingapura. GP deixou de ser Grande Prêmio para virar Grande Palhaçada. Palhaçada encabeçada pelos italianos da Ferrari. Tenho certeza que inspirados pelo hino da bela bota que mais se assemelha a uma música circense do que com um hino nacional. Por mais uma vez este ano (depois de Monaco, Spa, Hungria, etc, etc...) complicaram a vida do Felipe. Um erro imbecil tirou a liderança do brasileiro e pode ter complicado, e muito, o fim de ano da Scuderia de Maranello. Literalmente roubaram o pirulito da criança. Pra que inventar sinalizações modernosas quando o simples sempre funcionou ? Sem dúvida foi o pirulito mais caro que a Ferrari já pagou na história. Quando o Massa saiu com aquela mangueira pendurada revelo que disse lá no fundo da minha cabeça “acelera Massa ,vai embora com esse troço !!!!!”. O pastelão se completou com o sprint de 100 metros olímpicos dos mecânicos para soltar a mangueira do carro. Juro que me espantou a calma aparente do brasileiro. Eu teria metido uma muqueta na cara do miserável que autorizou a saída do carro no momento indevido. Teria metido aquele chute no vácuo igualzinho ao do Nelson Piquet no Eliseu Salazar em Hockenheim. Que tristeza !!!!!! Se não bastasse a perda da ponta da corrida o brasileiro ainda foi punido com um drive through penalty por quase bater num Force India durante a parada. Bom pelo menos a punição deve ter servido para o Massa soltar um “vafancullo” em alto e bom som durante a passagem lenta pelos pits.

O que se sucedeu a partir dali foi, na minha opinião, uma balada morna, uma festa quase sem graça. Massa lá no fundão, Rosberg e Kubica punidos por entrarem nos boxes antes da abertura, Hamilton se esforçando muito (o que é de praxe) para marcar uns pontinhos e claro...o Rei do Mundo Noturno começava a surgir...Fernando Alonso. Deu uma de bacana que chega atrasado na festa, mas que pega a mulher mais linda de todas sem chances para a concorrência que se empenhou a noite toda. Caiu de mão beijada a vitória para o espanhol sem pretensões a nada na temporada, talvez a única pretensão fosse ou ainda seja dizer para o mundo “ei...sou bicampeão,estou vivo e bem...não me esqueçam em 2009”. A Renault sem dúvida fez um trabalho em equipe fenomenal, ainda que de forma inusitada !

Mas com certeza foi uma noite brasileira. Piquezinho bateu, que chamou a bandeira amarela, que abriu os boxes, que botou os palhaços da Ferrari mais uma vez no picadeiro, que tirou o Massa da briga e que...hummmm...faltou um brasileiro. Claro que faltou ! O cara que vai na balada e sempre pega o scotch batizado, o canapé estragado, que conta as piadas mais sem graça e que é sempre o último a receber o carro do valet. Ele. O cara que não honra a saga brasileira na F1 : Barrichello ! Pois é. Barrichello obviamente quebrou. Mas isso não importa, afinal isso é regra e não exceção para o Capacho de Schumacher. A cena da noite foi com certeza de Barrichello, ao mostrar que aprendeu a arte do humor e do riso fácil com os mecânicos da Ferrari. Ao lançar sua balaclava ao público não contou com o fator vento e viu o acessório de segurança voar para o lado contrário e gentilmente flutuar sobre um canal/rio de Cingapura. Agora o campo de futebol flutuante ganhou companhia !

Ainda assim esta segunda parte ou segundo GP de Cingapura teve seus momentos brilhantes. Especialmente para os que tiveram, assim como eu, a opção de assistir a prova pela TV Globo. Foi simplesmente impagável ver o Galvão Bueno desesperado a cada posição conquistada por Lewis Hamilton. Eu até entendo que o cara é brasileiro, mas acima de tudo é profissional, é jornalista (pelo menos suponho que assim o seja). Ele não pode secar de forma tão deselegante o inglesinho. Se pudesse acho que ele entraria na pista e se jogaria na frente da McLaren prateada. Pô Galvão. Se toca cara. O azar que o Hamilton teve ano passado mudou de lado e está lá em Maranello. Prova disso foi o gran finale de Kimi Raikonnen, que obviamente deve ter ido à balada já “calibrado” com bastante birita, coisa que ele gosta e muito e meteu a Ferrari (mais que o carro, a equipe inteira) no muro...cedendo assim a liderança dos construtores para a McLaren.


Final de festa. Alonso em primeiro, Rosberguinho em segundo e ele, Crazy Hamilton em terceiro. Terceiro que fez com que ele abrisse 7 pontos de Felipe Massa. Terceiro que tirou a Ferrari da liderança do mundial de construtores. E terceiro que complicou muito as pretensões de Massa no campeonato. Sejamos realistas e “palpiteiros” : próxima prova é Shangai. Ano passado foi a prova que particamente tirou o título de Lewis Hamilton. O inglesinho vai querer apagar a besteira do ano passado com uma vitória na China. Vamos torcer muito pelo Massa é claro...vamos supor que ele chegue em segundo. 10 pro Hamilton. 8 pro Massa. Diferença de 9 pontos. Japão, Fuji. Vamos supor que o Massa vença...e que o Hamilton chegue em quarto...Hamilton ficaria 4 pontos na frente do Massa com a decisão aqui no Brasil. Para o Massa esta seria uma situação absolutamente desconfortável. Primeiro pela pressão de fazer bonito em sua terra natal. Segundo por entrar na pista sabendo que o inglês tem pontos de vantagem. Mas tudo isso são palpites de um palpiteiro de F1 e que acha que este ano Crazy Hamilton não dará mais mancadas na reta final. Este GP de Cingapura foi chave para o campeonato. O que começou como um belo rock acabou em sambão, afinal a Ferrari viu a Mangueira entrar. E não sair mais. Uma pena.

E como dizem os ingleses. Hail to the King ! The King of the Night Time World, Fernando Alonso ! "

OBRIGADO, CARO AMIGO MARCUS FREITAS, E PARABÉNS POR ESCREVER TÃO BEM...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Coluna do Leitor - A beleza do Lotus 97T por Sávio Ricardo Machado

A coluna do leitor de hoje pega carona no post anterior referindo-se a um dos carros que compôs o empate triplo na eleição promovida pela revista F1 RACING, que escolheu os 73 mais belos carros da história da F1 até o final do ano de 2004. O carro escolhido para receber os elogios do leitor foi o marcante LOTUS 97T da dupla ELIO DE ANGELIS/AYRTON SENNA no ano de 1985 e quem vai discorrer sobre a beleza do bólido negro é meu grande amigo Sávio Ricardo Machado, dono do excelente BLOG SÁVIO MACHADO. Com a palavra então meu amigo Sávio:


"Bom dia meu amigo Ribeiro. Num desses dias em que conversávamos falaste-me sobre fazer um post do meu carro favorito da Fórmula 1. Bem, provavelmente você já poderia prever que carro eu penso ser um dos mais belos dessa atmosfera do mundo automobilístico. A conversa aqui não é mostrar um carro campeão, mas sim um dos mais belos já desenhados e o que ele representa para mim. A Lotus de motor turbo Renault, juntamente com o piloto Ayrton Senna consegue passar uma atmosfera de misticismo, poder, superação e força. Talvez colocar apenas o carro em evidência não teria o resultado que eu quero deixar neste post.

Este poderia ser apenas um carro se não fosse alguém tão diferente que o pilotasse, transformando-o num verdadeiro mito. A Lotus com motor Turbo Renault de Ayrton Senna era linda, com seus patrocinadores estampados em dourado. Esse carro deu a primeira vitória na Fórmula 1 a Ayrton. Foi no dia 21 de Abril de 1985. Este dia foi marcado por fortes emoções a todos os brasileiros. Além da vitória de um brasileiro na Formula 1 no dia em que se lembrava da morte de Tiradentes, este dia também foi o dia da morte do presidente eleito Tancredo Neves. Não houve brasileiro que não sentisse tanta emoção durante aquela semana. A partir desse dia, todos os domingos foram cheios de expectativas, não só para os brasileiros, mas para todos aqueles que assistiam a Fórmula 1. O carro negro com seus patrocinadores dourados sempre será lembrado no mundo da Fórmula 1 pela beleza das suas cores e pelo seu design, além de dar início a uma série de vitórias ao grande Ayrton Senna,

Um grande abraço a todos os leitores desse blog maravilhoso e ao seu autor Alexandre Ribeiro."

Obrigado, Sávio, pela valorosa colaboração e conseguistes em poucas palavras nos fazer viajar ao tempos de um Brasil turbulento e de um povo carente de lideranças significativas.

sábado, 2 de agosto de 2008

Coluna do Leitor - O momento mais lindo da história do automobilismo por Ron Groo


Caros amigos, a coluna do leitor tem a honra de apresentar hoje um conto maravilhoso feito pelo meu amigo RON GROO, dono do excelente BLIG GROO . O conto narra de forma espetacular e inigualavelmente onírica o momento mais lindo que a deliciosa F1 nos proporcionou. Viajem pelas letras desse escritor nato e quem quiser depois conferir as imagens descritas pelo Ron confira logo aí embaixo nos VÍDEOS INCRÍVEIS, se bem que depois desse conto magistral as imagens ficam meio que desnecessárias...
Com vocês o formidável RON GROO:

"O sol sempre escaldante do mês de agosto fustiga a cabeça do jovem Mika, que sentado numa arquibancada bem no fim da reta de largada, já quase dentro da curva ‘1’ assiste o GP da Hungria de formula um acompanhado de seu indefectível walkman e uma fita cassete do ultimo álbum do Queen: ‘A kind of magic’.
Será o primeiro GP de formula um daquele país.
A pista é estreita, as freadas não são fortes e a única reta do circuito, justamente a de largada em que Mika está localizado não é grande o suficiente para que um motor se sobressaia a outro pela força de seus cavalos a mais.
Poucos têm a coragem suficiente para tentar, em condições normais, uma ultrapassagem.
Mika, entediado já ouviu a fita cassete inteira ao menos umas três vezes. Não se preocupa muito com a corrida. Não há ídolos locais no esporte, e ainda por cima a primeira fila é formada por dois representantes de um longínquo país: O Brasil.
Mika entende pouco, quase nada de Formula um, esta ali por ser exatamente o primeiro grande prêmio em seu país e isto já garante que será histórico.
Os personagens – para Mika – São: Um carro preto com piloto de capacete amarelo na pole position e um carro com o bico azul e um seis gravado nele na segunda posição do grid.
Mika assiste a largada e vê o carro preto pular na ponta enquanto o de bico azul perde a posição para outro carro de bico azul, este, porém com um ‘cinco vermelho’ no bico.
Só que este não resiste às estocadas do numero seis, e poucas voltas depois perde a segunda posição e o que se segue é uma perseguição monstruosa ao carro preto com piloto de capacete amarelo.
Mika procura em seu programa da corrida onde estão os nomes e os números dos carros e identifica: Preto, capacete amarelo: Senna.
Amarelo com bico azul e numero seis branco: Piquet.
Amarelo com bico azul e numero cinco vermelho: Mansell.
Estes três e mais um francês narigudo de nome Alain Prost que pilotava um carro pintado em vermelho e branco são segundo o programa da corrida os quatro maiores pilotos em atividade neste ano. E ao que tudo indica o titulo de 1986 não escapará a um deles.
Mas voltando a corrida que já vai pela décima terceira volta, o carro numero seis ultrapassa o carro preto e abre uma pequena vantagem. Não suficiente para que fique em primeiro depois da parada para troca de pneus que todos são obrigados a fazer. Logo o carro do piloto de capacete amarelo volta à primeira posição tendo em seu encalço o bico azul numero seis.
Isto até a volta cinqüenta e quatro quando meio que sem querer Mika levanta a cabeça e olha para a pista. Vê o carro de bico azul numero seis ultrapassando de forma forçada e no braço o carro preto. O piloto pega o traçado de dentro, entre o carro a ser ultrapassado e o muro.
Ele - Mika - se levanta na arquibancada e prende a respiração por alguns instantes.
O carro numero seis ultrapassa o carro preto, mas não consegue fazer a curva de forma correta. Perde o ponto de tangencia e completamente desequilibrado perde novamente a posição para o piloto de capacete amarelo.
Dentro do carro de bico azul o piloto pensa: “-Droga, ele deve estar rindo muito de mim agora. Arrisquei à toa. Não vai ficar assim!”.
Já de dentro do carro preto o piloto que realmente ria diz para si mesmo: “Aqui não farroupilha! Que não nasci para ser ultrapassado sem lutar... Vem de novo se for homem!”.
Mika do alto da arquibancada pensa: ”-São loucos estes homens!”.
Duas voltas se seguem sem que o piloto do carro numero seis tente passar.
Mika já se sente frustrado.
O piloto de capacete amarelo já se sente confiante o bastante para achar que não será mais incomodado.
O piloto do carro seis já não pensa mais. Age!
Na mesma reta, no mesmo ponto investe. Mas desta vez põe o carro no lugar menos provável: O lado de fora, encaixotando o piloto do carro preto entre ele e o muro.
Mika vê aquilo sem acreditar, sem respirar. O momento parecia suspenso.
O carro numero seis completa a ultrapassagem no ultimo milímetro da pequena reta. Não tem como sustentar a posição. Não tem espaço para tangenciar a curva de maneira correta.
O carro preto certamente vai tomar a posição novamente.
Só que desta vez é diferente...
No walkman, Freddie Mercury canta com sua voz inconfundível... “It’s a kind of magic, magic... MAGIC”...
O carro de bico azul e numero seis retarda a freada até o limite do suportável, pra lá do ‘Deus me livre’ e com um golpe no volante e extremo controle do carro ele desliza. Derrapa nas quatro rodas. Milímetros a frente do carro preto, que freia e se recolhe, humildemente...
“It´s a king of magic” - Pensa Mika
Oh! Meu Deus... – Pensa Senna.
Ahá! Te peguei, ri agora! – Grita de dentro carro Nelson Piquet.
Um silencio monstruoso no autódromo, coisa rara. Não se ouve nem os motores dos carros. Tudo parecia nem existir, só a imagem dos dois carros no fim da reta.
“It’s a kind of magic...” Continua cantando Freddie Mercury.
Mika se levanta e vai rumo à saída do autódromo. Já não importa quem vai ganhar a corrida. Seja qual for o resultado ao fim das 76 voltas, o grande vencedor daquela tarde foi o piloto do carro amarelo de bico azul e com um numero seis pintado.
Foi uma espécie de magia... "

Obrigado meu irmão Groo, por fazer de nosso blog algo tão brilhante com suas sublimes palavras.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Coluna do Leitor - GP da Inglaterra por PC

A coluna do leitor hoje tem a grata satisfação de contar com a divertida interpretação do GP da Inglaterra do super bem humorado PAULO CÉSAR FARIA, pessoa sui generis, grande amigo e ávido colecionador de memorabilias de F1, principalmente de diecast 1/18.
Deixando de blablabla então, vamos a análise do PC, afinal aqui é a coluna do leitor e não a do blogueiro:

"Meu prezado Professor;
Analisando o último GP da Inglaterra (Glorioso Silverstone), não pude deixar de esquecer suas sábias palavras, ao mencionar que somente a chuva poderia trazer alguma emoção à fraca F1 atual, ou seja fraca para quem já viu o que nós vimos na decada de 80 e em vídeos dos anos 70, bem explicado. Realmente, o desenho dos carros atuais não beneficiam em nada as belas ultrapassagens e além do mais, tirando as cores, são extremamente parecidos entre si, lembrando ainda que tudo que uma equipe cria, as outras copiam (vide bicos, asas, barbatanas, chifres, apendices, calotas, bigornas e etc...), fora a espionagem covarde. Pois bem. Voltando ao GP, realmente foi uma corrida bastante conturbada e atípica, mas valeu pelos treinos que classificaram gente nova na 1ª fila, pela bela tocada do Nelsinho, até rodar, lógico, pela bela estratégia da HONDA, com o mago Ross Brawn mostrando seus préstimos inteligentes, como de costume, e por fim, não poderia deixar de mencionar a bela tocada do azarado e sempre injustiçado Rubens Barrichello, que arrasou debaixo d'água. O homem é um peixe. Se eu fosse amigo do Rubinho eu daria um belo abraço nele naquele domingo. Gosto dele, pela carreira sofrida, sempre pegando momentos inoportunos pela frente. Agora, se eu fosse amigo do Ecllestone ou do Max Mosley, eu proibiria a subida do Rubinho no pódio e entregava o troféu dele lá embaixo, no meio da galera, porque aquela tal de SAMBADINHA É A COISA MAIS ESCROTA DO MUNDO AUTOMOBILÍSTICO!!!. P.Q.P. MEU IRMÃO, QUE HORROR... E aquela boca de bobo que ele faz??? que horror gente do céu!!! Espero que outras provas sejam mais emocionantes. Um forte abraço e fique com DEUS!!! Seu aluno, PC..."

Grande PC, sempre com sua interpretação hilária dos fatos e sua verborragia tão sapiente.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Coluna do Leitor - Gp do Canadá por Hugo Seitz

Às vésperas do Gp do Canadá, corrida que sempre tem algo emocionante reservado para os expectadores mesmo em tempos de F1 Procissão (apelido que resolvi adotar para atual época - triste - da F1 sem ultrapassagens), o leitor Hugo Seitz recordou de forma engraçada uma passagem ocorrida nos anos 1990 no circuito da ilha de Notre Dame, com a palavra o leitor colunista de hoje:

" O ano era 1991 e todo mundo já sabia que a disputa pelo título ficaria restrita a Senna em uma Mclaren-Honda que começava a dar sinais de decadência mas ainda era forte e Mansell em uma ascendente Williams-Renault que se transformaria já em 1992 no carro de outro planeta. As outras equipes faziam figuração e o os outros pilotos da Mclaren e Williams, Berger e Patrese respectivamente, eram somente escudeiros. Nesse contexto a Fórmula 1 aterrissou no Canadá, quinta corrida do ano de 1991, país que onde quase sempre acontecem corridas movimentadas. Curiosamente em 1991 a corrida foi chatinha sem muitas disputas, coisa rara de se ver na Fórmula 1 dessa época sempre tão competitiva e cheia de ultrapassagens, e o que se viu foi um desfile de Mansell rumo à vitória até a penúltima volta. E Mansell cruza a linha de chegada abrindo a última volta com uma "semana de vantagem" (era assim que o Galvão Bueno falava quando a distância era muito grande) para um surpreendente Nélson Piquet pilotando um carro fraquinho mas conseguindo uma boa segunda posição, e no meio da última volta Mansell começa a comemorar antes mesmo da corrida acabar dando adeusinhos para o sempre entusiasmado com automobilismo povo canadense. E não é que o carro de Mansell quebra quase no final da última volta? Quebra e Piquet ganha a corrida de bandeja. Mas o melhor de tudo não foi isso, foi a declaração do sempre cômico Piquet ao final da corrida quando perguntado do motivo da quebra da Williams. Piquet disse que o inglês era trapalhão demais e que ao ficar comemorando tinha desligado o sistema eletrônico que gerenciava o funcionamento de seu carro e todo mundo acreditou, fazendo Mansell de motivo de piada por muito tempo. Hoje sabemos que o carro de Mansell na verdade deu uma espécie de pane hidráulica, que eu gosto de chamar de apagão da Fórmula 1, e que Mansell não teve nada a ver com o que aconteceu. Na época a mentira deliciosa de Piquet colou porque somente a Williams tinha esses aparatos tecnológicos todos e ninguém estava acostumado com esse tipo de quebra. Mas, para falar a verdade, gosto tanto da versão digamos extra oficial de Piquet que prefiro acreditar nela e morrer de rir imaginando a cena do Mansell trapalhão dando tchauzinho e desligando o carro, porque essa história faz parte do folclore gostoso da Fórmula 1. Grandes figuras tínhamos na Fórmula 1 do passado."

É isso aí Hugo, esse é o caso clássico em que a ficção é muito melhor do que a realidade... E como era sacana esse Piquet, hein, HEHEHE...

sábado, 12 de abril de 2008

Coluna do Leitor

Estréio aqui hoje uma coluna muito especial no blog, a COLUNA DO LEITOR, um local onde os amigos estarão escrevendo sobre os assuntos concernentes ao nosso querido esporte a motor top, a Fórmula Um. Decidi abrir aqui este espaço a fim de divulgar e-mails interessantíssimos que recebo e compartilhar com todos as opiniões, sugestões e colaborações que muitos deixam em meu espaço privado.
Hoje quem vai deixar aqui suas palavras é meu grande amigo SAMUEL REIS LIMA, que escreve sobre o GP do Bahrein, com a palavra SR. SAMUEL:

" BOM DIA, ALEXANDRE E AMIGOS APAIXONADOS POR F1.
É COM GRANDE SATISFAÇÃO QUE ESTOU AQUI HOJE COLABORANDO COM O TRABALHO DESTE GRANDE AMIGO, QUE UM DIA TEVE A FELIZ IDÉIA DE COMPARTILHAR SEUS CONHECIMENTOS E OPINIÕES EM UM ESPAÇO INTERATIVO, CUJO O RESULTADO NÃO PODERIA SER OUTRO SENÃO O SUCESSO.
AGORA MINHA ANÁLISE SOBRE O GP DO BAHREIN:
UMA CORRIDA REGULAR SEM GRANDES ACONTECIMENTOS, TENDO COMO PONTO DE MAIOR DESTAQUE A LARGADA COM ALGUMAS TROCAS DE POSIÇÕES E SÓ, POIS DISPUTAS E ULTRAPASSAGENS INFELIZMENTE NÃO FORAM O PONTO FORTE DESTA CORRIDA.
FELIPE ENFIM TEVE UMA CORRIDA CONSISTENTE NESTA TEMPORADA, LIVRE DE ERROS, O QUE SEM DÚVIDA É FUNDAMENTAL PARA AQUELE QUE ALMEJA DISPUTAR O TÍTULO, TERÁ DE TRABALHAR DURO E RESISTIR MAIS ÀS PRESSÕES, JÁ QUE A REGULARIDADE É MAIS IMPORTANTE DO QUE VITÓRIAS ESPARSAS. E POR FALAR EM REGULARIDADE, ESTA É - SEM DÚVIDAS - A CHAVE DO SUCESSO DA EQUIPE BMW E SEUS PILOTOS, A EQUIPE JÁ FLERTA COM A VITÓRIA E DEFINIRÁ O CAMPEÃO DESTA TEMPORADA, UMA VEZ QUE TIRA PONTOS IMPORTANTES DE FERRARI E McLAREN. POR FALAR NA EQUIPE PRATEADA, UM FIM DE SEMANA MUITO AQUÉM DE SEU POTENCIAL, HAMILTON COMETENDO ERROS BOBOS E KOVALAINEN EM UMA CORRIDA BUROCRÁTICA, DEMONSTRANDO QUE NÃO É UMA AMEAÇA AO JOVEM INGLÊS, MESMO QUANDO ESTE FAZ UMA CORRIDA RUIM.
A GRANDE DECEPÇÃO FICA POR CONTA DA EQUIPE RENAULT, DESEMPENHO MUITO FRACO PARA AQUELA QUE RECENTEMENTE FOI BICAMPEÃ. NEM MESMO ALONSO CONSEGUE OBTER RESULTADOS MAIS EXPRESSIVOS, POR SINAL O ESPANHOL FAZ MUITA FALTA ENTRE OS LÍDERES, POIS COM UM EQUIPAMENTO MELHOR DARIA UM TEMPERO A MAIS ÀS CORRIDAS.
POR FIM, DESTACO O BOM TRABALHO REALIZADO POR TRULLI NOS ÚLTIMOS GPS, CONQUISTANDO PONTOS IMPORTANTES COM SUA TOYOTA, CLARO QUE É POUCO LEVANDO-SE EM CONTA O INVESTIMENTO DA MONTADORA JAPONESA NA F1, MAS PARECE ESTAR NO CAMINHO CERTO. AGORA É AGUARDAR O PRÓXIMO GP, EMBORA NÃO TENHA UM RETROSPECTO MUITO ANIMADOR NO QUESITO EMPOLGAÇÃO, NÃO CUSTA TORCER POR UMA CORRIDA CHEIA DE SURPRESAS... QUEM SABE UMA CHUVINHA!?!"

É isto aí então, meu caro Samuel, o recado está dado - e muito bem dado - ...