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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Mais belos carros by F1 RACING: O décimo terceiro colocado

Dando sequência (oba! agora não precisa mais da maldita trema) à série dos mais belos carros da história da Fórmula 1 segundo a revista F1 RACING, conheçamos hoje o décimo terceiro colocado :


#13 - BRM P57 - 1962/1965

Designer: Tony Rud
Pilotos: Graham Hill, Richie Ginther, Lorenzo Bandini, Maurice Tringtinant, Tony Maggs, Giancarlo Baghetti e outros seis.
Vitórias: 6
Poles: 3
M.voltas: 3
Pontos: 133

O elegante e esguio BRM P57 foi responsável pela concretização do maior sonho inglês na Fórmula 1: um carro inglês vencer os títulos de pilotos e construtores com um inglês DE VERDADE ao volante, Graham Hill, o gentleman driver, foi o responsável pela grande façanha. Com quatro vitórias em nove provas Hill bateu o grande piloto-sensação do início dos anos 1960, o escocês Jim Clark.

Mais um fator massageador para o ego inglês: vitória de um inglês legítimo sobre um escocês, triunfo em cima de uma rivalidade milenar. Mas o título não veio fácil, o adversário era simplesmente um dos maiores gênios que já guiaram um F-1 à bordo do revolucionário e espetacular LOTUS 25. E o triunfo de Hill e seu P57 só veio na última prova do campeonato de 1962 graças à quebra do Lotus de Clark, que liderava soberanamente, a 20 voltas do final do GP da África do Sul.

O P57 era um verdadeiro orgulho nacional pois era um genuíno carro britânico, com 100% de seus componentes fabricados na terra da Rainha. A confiabilidade e a robustez do P57 foram os pontos fortes do carro para bater o mais veloz, porém "quebrador", Lotus 25, história mais ou menos similar à ocorrida em 2005 entre o confiável Renault R25 de Fernando Alonso e o velocíssimo mas inconstante Mclaren MP4/20 de Kimi Räikkönen.

Em termos de beleza, que é mote principal da série, o P57 era um típico carro "baratinha" dos anos 1960 de aspecto "raquítico" por causa do estreito chassi que abrigava um fraco motor V8 de um litro e meio. Para quem gosta dos carros "magrinhos" do início dos anos dourados, o P57 é um clássico de elegância com sua roupagem verde escuro, eu , particularmente, prefiro os chassis mais robustos dos carros com motor de 3 litros de 1966 em diante.

Finalizando, o P57 é sim um belo carro e merece constar nesta lista dos 73 mais belos carros de 1950 a 2004, mas sua posição me parece um pouco "elevada demais" diante de alguns carros que já figurararam nesta lista, ou não? O que vocês acham? Para responder, encare o P57 nas diversas fotos disponibilizadas (aumentando nelas para ampliar) e deem uma clicada no marcador " MAIS BELOS CARROS BY F1 RACING" à direita para comparar com os outros carros já publicados. Aguardo o veredicto de vocês nos comentários e no e-mail.



segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

ELIXIR CONTRA O MAU GOSTO DOS CARROS DE 2009 : Mais belos carros by F1 RACING, OS TOP 15

E para combater a feiura reinante no design dos bólidos de 2009, nada melhor que tomar um elixir de beleza reativando a série MAIS BELOS CARROS BY F1 RACING. Avançando na classificação dos carros mais bonitos, entremos nos TOP 15 com duas beldades da década de 1950 empatadas no décimo quarto lugar. Por incrível que pareça e graças a seus desenhos exclusivos, esses dois carros não podem ganhar o apelido de "charutinhos", vejam porque:


# 14 - LANCIA D50 - 1954/1955

Design: Vittorio Jano
Pilotos: Alberto Ascari, Luigi Villoresi, Louis Chiron, Eugenio Castellotti
Vitórias: 0
Poles: 2
M.volta: 1
Pontos: 9

A equipe criada por Gianni Lancia teve um histórico curioso na Fórmula 1, inicialmente criada para fazer frente à hegemonia acachapante dos poderosos W196 da Mercedes em 1954, foi estrear somente na última corrida do ano, o GP da Espanha. Chegou fazendo barulho é verdade pois na corrida de estréia da Lancia, Alberto Ascari cravou a pole position, mas quebrou durante a prova. Pronta para 1955, a Lancia quebra seus 3 carros na primeira prova do certame, o GP da Argentina. No segundo Gp de 1955, chega a Mônaco e finalmente a Lancia lidera uma prova com todas as chances de debutar em vitórias quando... Alberto Ascari perde o controle de seu D50 e cai no Mediterrâneo. Esta seria a última corrida de Ascari, pois dias após o acidente de Mônaco - no qual sofreu apenas escoriações - ele morre em um acidente automobilístico quando testava uma Ferrari esporte. Após a morte de seu astro principal, a Lancia entra numa profunda crise econômica e disputa somente mais uma corrida em 1955, o GP da Bélgica, antes de oficialmente fechar as portas.

Após o abandono da equipe Lancia, o D50 que deveria ser aposentado devido à falência, curiosamente continuou a fazer história na Fórmula 1 pois foi adquirido pela Ferrari, que na época penava com seus poucos eficientes FERRARI 555, e sob a insígnia do comendador foi batizado de Lancia Ferrari e foi escalado para disputar o campeonato de 1956. E sabe o que ocorreu ? O Lancia Ferrari foi CAMPEÃO MUNDIAL nas mãos de JUAN MANUEL FANGIO, fato que só veio confirmar o real potencial dos carros de Gianni Lancia.

O design do D50 era completamente diferente de tudo aquilo que a Fórmula 1 estava acostumada e com a segunda chance que recebeu da equipe de Maranello, o carro pôde finalmente deixar escrito, com toda justiça, seu nome na história do automobilismo mundial.

Mas como aqui é relatada a história do D50 somente como equipe Lancia, o carro correu apenas 4 GPS obtendo como melhor colocação o segundo posto no GP de Mônaco com Eugenio Castellotti.

Portanto, a história da Lancia é curtíssima mas que ninguém diga que sua passagem relâmpago pela Fórmula 1 foi monótona.



#14 - Vanwall VW57 - 1957/1958

Designer: Frank Costin
Pilotos: Stirling Moss, Tony Brooks, Roy Salvadori, Stuart Lewis-Evans
Vitórias: 9
Poles: 7
M.voltas: 6
Pontos: 105

O magnata industrial TONY VANDERVELL fez sua VANWALL entrar para a história da Fórmula 1 ao vencer o primeiro título de construtores disputado na categoria em 1958, foi também o primeiro triunfo de uma equipe inglesa quebrando, pelo menos no campeonato de marcas, a total hegemonia italiana de Ferrari e Maserati.

O design único e elegante da primeira campeã mundial de construtores idealizado por Frank Costin é considerado o primeiro que levou em conta estudos sérios sobre aerodinâmica, e , por conta disso, a VW57 é considerada pelos grandes aerodinamicistas modernos como a pioneira da geração atual de carros com elevados padrões de downforce. E nunca é demais lembrar, que a preocupação aerodinâmica da Vanwall era realmente única e pioneira porque no final dos anos 1950 o Comendador Ferrari gabava-se que a força de seus carros era proveniente única e exclusivamente de seus possantes motores e a Maserati já agonizava como equipe com a obsolescência de seus carros

Mas o que pudera ter ocorrido então para que a Vanwall de Guy Anthony Vandervell não arrebatasse também o tão sonhado título de pilotos? Uma coisa aconteceu: STIRLING MOSS aconteceu !!! O maior perdedor de títulos da história da Fórmula 1 era o número 1 da equipe inglesa e apesar de ter vencido 4 das 10 corridas reais (onze na verdade, pois uma das corridas era as 500 milhas de Indianápolis que não era disputada por nenhum dos pilotos da Fórmula 1 , apesar de constar no calendário da categoria) do campeonato de 1958 conseguiu a façanha de perder o título para seu compatriota Mike Hawthorn da Ferrari, que vencera apenas uma prova do certame. De todos os títulos perdidos por Moss, esse foi o mais doído não só pela hegemonia esmagadora do número de vitórias que impôs sobre Hawthorn, mas também pelo fato de ter perdido por APENAS UM PONTO e na última corrida, GP de Marrocos.

Triste fim para o VW57, que merecia melhor sorte contra a já acostumada a títulos Ferrari, pois a equipe inglesa construía seus próprios chassis, motores e não produzia carros para outras categorias - mania de quase todas as equipes do grid - e nem carros de série. EM SUMA , A VANWALL ERA UMA AUTÊNTICA EQUIPE DE FÓRMULA 1.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Mais belos carros by F1 RACING: O décimo sexto colocado

Terminada a alucinante temporada de 2008, que muita polêmica - boa - gerou podemos voltar gradativamente à nossa vida normal, nos refazendo devagarinho das intensas emoções recentemente vividas. Nada melhor para iniciar essa retomada do que trazer de volta mais um post da série MAIS BELOS CARROS eleitos pela revista F1 RACING. Conheceremos hoje o carro número 16 da lista:



#16 - Renault R24 - 2004

Designer: Mark Smith
Pilotos: Fernando Alonso, Jarno Trulli, Jacques Villeneuve
Vitórias: 1
Poles: 3
M.volta: 0
Pontos: 105

O R24 foi um carro extremamente inovador na Fórmula 1 em termos de design aerodinâmico, chamado de carro onda o Renault de 2004 adotou linhas nunca antes usadas, principalmente em suas entradas de ar laterais, onde em seu início a carenagem tinha uma linha de altura compatível com essa entrada lateral que se curvava para baixo tornando-se sinuosa no meio e subindo em seu final, terminando em uma aleta que direcionava o ar diretamente para cima (observem nas fotos, clicando nelas para ampliar). Essa linha sinuosa foi apelidada de onda e por isso o carro recebeu o apelido de carro onda, reparem nas fotos que até o patrocínio Mild Seven entrou nessa "onda" e ficou todo retorcido em seu leiaute lateral. O artifício aerodinâmico se mostrou extremamente eficiente e a Renault conseguiu fazer do R24 um carro eficaz.

Com um bom carro e excelentes pilotos, o R24 conseguiu a façanha de derrotar em Mônaco o poderosíssimo Ferrari F2004, dono de nada mais nada menos do que 15 vitórias em 18 corridas disputadas no certame. O R24 foi a semente gerada pela Renault para triunfar na Fórmula 1 no ano seguinte, pois foi com a evolução do R24 que a Renault conseguiu definitivamente o que perseguia avidamente desde a década de 1970: os dois títulos máximos da categoria, de pilotos e de construtores.

O único ponto negativo da equipe francesa em 2004 foi a injusta demissão de Jarno Trulli, justamente ele que foi responsável pela vitória da equipe em Mônaco, por motivos meramente políticos, o piloto se envolveu em um imbróglio com o diretor esportivo Flávio Briatore e foi expulso antes ainda da temporada terminar. Uma pena, pois seria a valiosa chance de avaliarmos o real potencial de Trulli em uma equipe de ponta, ele merecia essa chance...

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Mais belos carros by F1 RACING: O décimo sétimo colocado

Aí vem mais uma beldade...
Como em um concurso de miss, esse tópico só mostra coisa bonita, e a bela da vez é mais uma criação do gênio inventivo de Colin Chapman:




# 17 - LOTUS 25 - 1962/1967

Designer: Colin Chapman
Pilotos: Jim Clark, Piers Courage, Chris Amon, Jack Brabham, Pete Arundell, Pedro Rodriguez, Mike Spence, Mike Hailwood e outros oito mais...
Vitórias: 14
Poles: 18
M.voltas: 14
Pontos: 156

Primeira Lotus a conquistar um título mundial, o TYPE 25 arrebatou, nas mãos do mito escocês JIM CLARK, nada menos do que SETE vitórias em apenas DEZ corridas do certame de 1963. Foi um banho na concorrência, tanto que Clark foi campeão absoluto com assombrosos 63 pontos contra apenas 29 do vice-campeão, Graham Hill.

A vitoriosa parceria Lotus/Chapman/Clark ainda teria mais um capítulo repleto de felicidades em 1965, mas nada foi tão arrebatador e massacrante quanto o campeonato abocanhado à bordo do Type 25. Glórias semelhantes poderiam ser concretizadas novamente em 1968, mas - infelizmente para a Fórmula 1 - Clark sucumbiu ante a morte antes que isso acontecesse...

Mas, como o tópico aborda a beleza dos carros, o Type 25 é um daqueles representantes da Fórmula 1 completamente enxuta dos anos 60, sem nenhum auxílio aerodinâmico. Os carros eram extremamente crus: motor, chassi reto e rodas - finas rodas. Imaginem quão difícil deveria ser domar um bólido cru como esse. Muita gente não gosta do design dos carros da primeira metade da década de 1960 por achá-los simplórios demais, mas para quem sabe admirar o desenho limpo dos carrinhos que eram chamados de baratinhas, o Type 25 não pode passar despercebido...

Agora contemplem cada detalhe do Lotus 25 e tirem sua própria conclusão: BELO? SIMPLES DEMAIS? EU AMO O CARRO !!!







quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Mais belos carros by F1 RACING: O décimo oitavo colocado


Voltando à série dos mais belos carros da história da Fórmula 1 escolhidos pela revista F1 RACING, apresento hoje o décimo oitavo lugar da eleição:




#18 - FERRARI 312T - 1975


Designer: Mauro Forghieri
Pilotos: Niki Lauda e Clay Regazzoni
Vitórias: 6
Poles: 10
M.Volta: 8
Pontos: 113,5


O Ferrari 312T foi um carro ímpar na década de 1970, pois foi responsável por uma situação inusitada para uma época que primava pela alta competitividade de seus melhores carros: domínio total de seu piloto principal, o austríaco Niki Lauda, que venceu o título de1975 de forma antecipada e com incríveis dezenove pontos e meio à frente do vice-campeão Emerson Fittipaldi (uma diferença imensurável para os anos 1970). Vejam o que Emerson Fittipaldi - na época piloto da Mclaren - disse sobre a obra-prima de Mauro Forghieri:
"...as Ferrari estavam em outra categoria, pois estavam tão superiores que não podíamos pensar em fazer tempo melhor do que os de Lauda e Regazzoni, mas apenas nos aproximarmos um pouco mais deles. "


O 312T recebia tal nomenclatura devido às suas características técnicas: motor aspirado de 12 cilindros e sua inovadora caixa de câmbio TRANSVERSAL, e foi um representante típico da tendência aerodinâmica de sua época: sua enorme e medonha entrada de ar superior.


De beleza questionável para alguns, o 312T é considerado o mais belo Ferrari da história por muitos e parece que agradou o júri da F1 Racing devido à sua alta colocação na eleição. Eu até o considero um carro bonito, mas discordo de sua posição tão alta no ranking, afinal já vimos carros mais belos nesta lista, não?

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Mais belos carros by F1 RACING - os 3 carros que empataram na décima nona posição

E enfim chegamos aos top 20, daqui para frente não tem jeito, não há como ter dúvidas sobre a beleza dos carros - afinal de contas alguns que constaram nesta eleição são bem feinhos, né? - o que podemos questionar é sobre o motivo da classificação de um ou de outro, aquela coisa do: "esse merecia uma posição melhor na lista" ou "por que tal carro está tão bem classificado?", mas a beleza dos top 20 é indiscutível, ou como diria Caetano Veloso: "ou não..."Vamos então às "baratas" da vez:

#19 - LOTUS 97T - 1985


Designer: Gerad Ducarouge
Pilotos: Elio de Angelis, Ayrton Senna
Vitórias: 3
Poles: 8
Pontos: 71


Ih, a polêmica já pode começar por este carro mesmo, considerado por muitíssima gente como o mais bonito de todos os tempos, o 97T encabeça a lista apenas da décima nona posição, frustante
não? Esse belíssimo carro é marcante porque soube aliar seu leiaute maravilhoso de negro-dourado a um desenho aerodinâmico fantástico, obra-prima do competente e saudoso Ducarouge.


O carro, além de lindo, era muito bom apesar de quebrar demais, e nas mãos de dois grandes pilotos conseguiu emplacar vitórias marcantes: a primeira de Senna e a última de De Angelis, mas apesar de bom não era um carro para se disputar o título, seria como um BMW-Sauber nos tempos atuais só que com pilotos superiores, faço essa simples analogia só para que o leitor mais novo possa ter um ponto de referência com algo dos tempos presentes. A foto abaixo traz em close os dois sensacionais triunfos de Senna no seu habitat natural: o aguaceiro em Estoril e em Spa Francorchamps (clique nela para melhor visualização):


E eis Senna em "cena" no aguaceiro, o 97T foi o carro que veio confirmar o que o Toleman TG184 revelara: a F1 seria testemunha do seu maior representante em pistas úmidas, molhadas ou encharcadas, Senna mostrou ao mundo que - em pistas molhadas - seria imbatível guiando qualquer máquina que lhe fosse dada.


Mas antes de terminar, vale aqui um registro especial do fabuloso Elio de Angelis, sempre tão querido no meio esportivo, fez em 1985 sua temporada de despedida da Lotus - sua casa por muitos anos - com competência e galhardia, chegando a vencer o GP de San Marino e que infelizmente se transferiu para uma decadente equipe Brabham no ano seguinte, que serviu apenas de decepção para uma carreira que certamente teria muito a mostrar, se não fosse o fatídico teste do dia 15 de maio de 1986, dia em que recebemos consternados a notícia da morte de um dos grandes representantes do automobilismo de talento puro. Uma pena, pois De Angelis tinha muito ainda a mostrar, foi-se embora o ÚLTIMO CAVALHEIRO DA F1...
AVE LOTUS 97T !!! CASA DE DOIS MONSTROS DA F1, SENNA E DE ANGELIS !!!



#19 - HONDA RA301 - 1968


Designer: Yoshio Nakamura
Pilotos: John Surtees, Jo Bonnier, David Hobbs
Vitórias: 0
Poles: 1
M.volta: 1
Pontos: 14


Falando em beleza, a Honda realmente sabia das coisas na década de 1960, pois só fez carros belos. Como eram belas as máquinas japonesas com seu leiaute impressionante e seu desenho prodigioso, repare os detalhes dessa máquina primorosa nas fotos em close (clique nelas para ampliar) de cada parte que o constituía:

Bico diferenciado com arrojos aerodinâmicos para a época:

Presença da "nova onda" dos anos 60, aerofólio traseiro proeminente:

Trabalho minuciosamente acurado até nos detalhes do motor com seu impressionante sistema de escapamentos:

E aí podemos atear mais fogo ainda à polêmica: pode um carro desses figurar uma lista de décimo nono???
Uma pena que o tão belo carro projetado por Nakamura-San fosse tão ruim, triste sina da Honda na F1 quando se mete a ter uma equipe completa...
O carro era ruim e pesado, tão ruim que conseguiu desanimar o campeão mundial John Surtees, que apesar de emprestar todo seu talento à equipe nipônica, conseguiu apenas um frustrante e solitário segundo lugar como melhor resultado no GP francês, em uma das mais trites temporadas que a F1 presenciou por causa da morte de seu maior ídolo: Jim Clark.
E eis o grande Surtees em ação em seu belo porém raquítico RA301:



#19 - SHADOW DN5/B - 1975/1977


Designer: Tony Southgate
Pilotos: Tom Pryce, Jean Pierre Jarrier, Renzo Zorzi
Vitórias: 0
Poles: 3
M.volta: 2
Pontos: 17,5


Representante legítimo dos anos 1970 com suas enormes e horrorosas tomadas de ar, o DN5 era tão bonito que conseguia disfarçar seu "cupim" tão proeminente e medonho. Sendo assim, beleza era seu ponto forte, pois se analisarmos seu desempenho, o Shadow não figuraria em lista nenhuma de grandes carros da história da F1, e olha que o carro projetado pelo renomado Tony Southgate correu justamente nos sempre tão competitivos e equilibrados anos 70, se corressem hoje estariam fadados a lutar por pontos.


Mas como a lista se refere a beleza, aí sim o Shadow tem seu lugar garantido entre os destaques de belos bólidos. Seu leiaute é muito bonito e seu design não fica atrás. Nas palavras da F1RACING: "O DN5 desenhado por Tony Southgate era um dos mais imponentes carros na pista"


Antes de terminar, gostaria de deixar registrado aqui algo incomum para os posts dos mais belos carros: o bom gosto do pessoal da Shadow era tão grande que não se restringiu a construir somente um carro belo, "bolaram" um dos mais interessantes logotipos da história da F1 (foto abaixo).

Mas essa história de incluir o logotipo é invenção do blogueiro que vos fala, nada tem a ver com a publicação da renomada F1RACING.