sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Miniatura da Vez 19: O mais novo lançamento da IRITANI, O HILL GH-2

Luiz Iritani, o intrépido confeccionador de kits de montagem para comercialização no Brasil é responsável por preencher lacunas imprescindíveis em coleções de aficcionados por miniaturas de Fórmula 1 que não caem no lugar comum das Ferraris e Mclarens de sempre. Os famosos kits IRITANI sempre disponibilizam aqueles carros raros que muitos colecionadores sempre sonharam em ter em escalas maiores, mas que só acham na sempre diversificada escala 1/43. Só para citar alguns exemplos, onde mais no mundo você acharia na escala 1/20 carros como: BRM P201, BRM P160 E P160E, BRABHAM B34, SHADOW DN-5 ?

Isso sem falar da linha COPERSUCAR/FITTIPALDI... Os fãs do único Fórmula 1 tupiniquim tem nos kits de Iritani a grande oportunidade de contar com vários modelos do bólido brasileiro. Mas, o post da coluna miniatura da vez traz hoje um grande presente para os aficcionados dos kits 1/20: o mais novo lançamento dos kits Iritani, o HILL GH-2.

Para quem não conhece o carro, este seria o carro de Graham Hill - como dono de equipe e não mais como piloto - para disputar o campeonato mundial de 1976. Infelizmente, uma grande fatalidade ocorreu antes que o carro estreasse: o acidente aéreo que matou o dono da equipe e o piloto que guiaria o carro, Tony Brise, e, concomitantemente, a falência da equipe.

Portanto, possuir uma miniatura como essas é como ter em mãos um diamante raro por toda a história que esse carro carrega sem ter disputado uma corrida sequer. Da beleza e do esmero com que o kit foi confeccionado não precisa nem dizer nada porque as próprias fotos já contam tudo, não é verdade? O Iritani disponibiliza duas versões de montagem para o kit, original e restaurado, e quem quiser mais informações não só sobre este soberbo e raro lançamento mas também sobre outros kits da marca à disposição entre aqui.

PARABÉNS LUIZ IRITANI POR MAIS ESSA JÓIA !!!

Dedico este post a meu camarada TOHMÉ, aficcionado pelos kits 1/20 e dono do excelente blog MINIMUNDO.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Mais belos carros by F1 RACING: O décimo terceiro colocado

Dando sequência (oba! agora não precisa mais da maldita trema) à série dos mais belos carros da história da Fórmula 1 segundo a revista F1 RACING, conheçamos hoje o décimo terceiro colocado :


#13 - BRM P57 - 1962/1965

Designer: Tony Rud
Pilotos: Graham Hill, Richie Ginther, Lorenzo Bandini, Maurice Tringtinant, Tony Maggs, Giancarlo Baghetti e outros seis.
Vitórias: 6
Poles: 3
M.voltas: 3
Pontos: 133

O elegante e esguio BRM P57 foi responsável pela concretização do maior sonho inglês na Fórmula 1: um carro inglês vencer os títulos de pilotos e construtores com um inglês DE VERDADE ao volante, Graham Hill, o gentleman driver, foi o responsável pela grande façanha. Com quatro vitórias em nove provas Hill bateu o grande piloto-sensação do início dos anos 1960, o escocês Jim Clark.

Mais um fator massageador para o ego inglês: vitória de um inglês legítimo sobre um escocês, triunfo em cima de uma rivalidade milenar. Mas o título não veio fácil, o adversário era simplesmente um dos maiores gênios que já guiaram um F-1 à bordo do revolucionário e espetacular LOTUS 25. E o triunfo de Hill e seu P57 só veio na última prova do campeonato de 1962 graças à quebra do Lotus de Clark, que liderava soberanamente, a 20 voltas do final do GP da África do Sul.

O P57 era um verdadeiro orgulho nacional pois era um genuíno carro britânico, com 100% de seus componentes fabricados na terra da Rainha. A confiabilidade e a robustez do P57 foram os pontos fortes do carro para bater o mais veloz, porém "quebrador", Lotus 25, história mais ou menos similar à ocorrida em 2005 entre o confiável Renault R25 de Fernando Alonso e o velocíssimo mas inconstante Mclaren MP4/20 de Kimi Räikkönen.

Em termos de beleza, que é mote principal da série, o P57 era um típico carro "baratinha" dos anos 1960 de aspecto "raquítico" por causa do estreito chassi que abrigava um fraco motor V8 de um litro e meio. Para quem gosta dos carros "magrinhos" do início dos anos dourados, o P57 é um clássico de elegância com sua roupagem verde escuro, eu , particularmente, prefiro os chassis mais robustos dos carros com motor de 3 litros de 1966 em diante.

Finalizando, o P57 é sim um belo carro e merece constar nesta lista dos 73 mais belos carros de 1950 a 2004, mas sua posição me parece um pouco "elevada demais" diante de alguns carros que já figurararam nesta lista, ou não? O que vocês acham? Para responder, encare o P57 nas diversas fotos disponibilizadas (aumentando nelas para ampliar) e deem uma clicada no marcador " MAIS BELOS CARROS BY F1 RACING" à direita para comparar com os outros carros já publicados. Aguardo o veredicto de vocês nos comentários e no e-mail.



segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

ELIXIR CONTRA O MAU GOSTO DOS CARROS DE 2009 : Mais belos carros by F1 RACING, OS TOP 15

E para combater a feiura reinante no design dos bólidos de 2009, nada melhor que tomar um elixir de beleza reativando a série MAIS BELOS CARROS BY F1 RACING. Avançando na classificação dos carros mais bonitos, entremos nos TOP 15 com duas beldades da década de 1950 empatadas no décimo quarto lugar. Por incrível que pareça e graças a seus desenhos exclusivos, esses dois carros não podem ganhar o apelido de "charutinhos", vejam porque:


# 14 - LANCIA D50 - 1954/1955

Design: Vittorio Jano
Pilotos: Alberto Ascari, Luigi Villoresi, Louis Chiron, Eugenio Castellotti
Vitórias: 0
Poles: 2
M.volta: 1
Pontos: 9

A equipe criada por Gianni Lancia teve um histórico curioso na Fórmula 1, inicialmente criada para fazer frente à hegemonia acachapante dos poderosos W196 da Mercedes em 1954, foi estrear somente na última corrida do ano, o GP da Espanha. Chegou fazendo barulho é verdade pois na corrida de estréia da Lancia, Alberto Ascari cravou a pole position, mas quebrou durante a prova. Pronta para 1955, a Lancia quebra seus 3 carros na primeira prova do certame, o GP da Argentina. No segundo Gp de 1955, chega a Mônaco e finalmente a Lancia lidera uma prova com todas as chances de debutar em vitórias quando... Alberto Ascari perde o controle de seu D50 e cai no Mediterrâneo. Esta seria a última corrida de Ascari, pois dias após o acidente de Mônaco - no qual sofreu apenas escoriações - ele morre em um acidente automobilístico quando testava uma Ferrari esporte. Após a morte de seu astro principal, a Lancia entra numa profunda crise econômica e disputa somente mais uma corrida em 1955, o GP da Bélgica, antes de oficialmente fechar as portas.

Após o abandono da equipe Lancia, o D50 que deveria ser aposentado devido à falência, curiosamente continuou a fazer história na Fórmula 1 pois foi adquirido pela Ferrari, que na época penava com seus poucos eficientes FERRARI 555, e sob a insígnia do comendador foi batizado de Lancia Ferrari e foi escalado para disputar o campeonato de 1956. E sabe o que ocorreu ? O Lancia Ferrari foi CAMPEÃO MUNDIAL nas mãos de JUAN MANUEL FANGIO, fato que só veio confirmar o real potencial dos carros de Gianni Lancia.

O design do D50 era completamente diferente de tudo aquilo que a Fórmula 1 estava acostumada e com a segunda chance que recebeu da equipe de Maranello, o carro pôde finalmente deixar escrito, com toda justiça, seu nome na história do automobilismo mundial.

Mas como aqui é relatada a história do D50 somente como equipe Lancia, o carro correu apenas 4 GPS obtendo como melhor colocação o segundo posto no GP de Mônaco com Eugenio Castellotti.

Portanto, a história da Lancia é curtíssima mas que ninguém diga que sua passagem relâmpago pela Fórmula 1 foi monótona.



#14 - Vanwall VW57 - 1957/1958

Designer: Frank Costin
Pilotos: Stirling Moss, Tony Brooks, Roy Salvadori, Stuart Lewis-Evans
Vitórias: 9
Poles: 7
M.voltas: 6
Pontos: 105

O magnata industrial TONY VANDERVELL fez sua VANWALL entrar para a história da Fórmula 1 ao vencer o primeiro título de construtores disputado na categoria em 1958, foi também o primeiro triunfo de uma equipe inglesa quebrando, pelo menos no campeonato de marcas, a total hegemonia italiana de Ferrari e Maserati.

O design único e elegante da primeira campeã mundial de construtores idealizado por Frank Costin é considerado o primeiro que levou em conta estudos sérios sobre aerodinâmica, e , por conta disso, a VW57 é considerada pelos grandes aerodinamicistas modernos como a pioneira da geração atual de carros com elevados padrões de downforce. E nunca é demais lembrar, que a preocupação aerodinâmica da Vanwall era realmente única e pioneira porque no final dos anos 1950 o Comendador Ferrari gabava-se que a força de seus carros era proveniente única e exclusivamente de seus possantes motores e a Maserati já agonizava como equipe com a obsolescência de seus carros

Mas o que pudera ter ocorrido então para que a Vanwall de Guy Anthony Vandervell não arrebatasse também o tão sonhado título de pilotos? Uma coisa aconteceu: STIRLING MOSS aconteceu !!! O maior perdedor de títulos da história da Fórmula 1 era o número 1 da equipe inglesa e apesar de ter vencido 4 das 10 corridas reais (onze na verdade, pois uma das corridas era as 500 milhas de Indianápolis que não era disputada por nenhum dos pilotos da Fórmula 1 , apesar de constar no calendário da categoria) do campeonato de 1958 conseguiu a façanha de perder o título para seu compatriota Mike Hawthorn da Ferrari, que vencera apenas uma prova do certame. De todos os títulos perdidos por Moss, esse foi o mais doído não só pela hegemonia esmagadora do número de vitórias que impôs sobre Hawthorn, mas também pelo fato de ter perdido por APENAS UM PONTO e na última corrida, GP de Marrocos.

Triste fim para o VW57, que merecia melhor sorte contra a já acostumada a títulos Ferrari, pois a equipe inglesa construía seus próprios chassis, motores e não produzia carros para outras categorias - mania de quase todas as equipes do grid - e nem carros de série. EM SUMA , A VANWALL ERA UMA AUTÊNTICA EQUIPE DE FÓRMULA 1.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Atenção Enólogos: Vai um Trulli aí?

A Fórmula 1, como todos os esportes, tem uma característica que a marca fundamentalmente. No caso do futebol - por exemplo - essa característica fundamental é a simplicidade de suas regras que torna o esporte fácil demais de ser compreendido e acompanhado por todos os setores da sociedade, já a Fórmula 1 tem como assinatura marcante o GLAMOUR. Seus pilotos, suas máquinas e seus bastidores sempre evocam imagens de finesse no imaginário dos fãs da categoria máxima do automobilismo mundial.
Das montanhas de Pescara, na região de Abruzzo, situada no centro-leste da Itália Jarno Trulli reforça essa aura de glamour da Fórmula 1, mas antes de contar essa história conheça geograficamente a região em questão:

A contribuição de Trulli para aumentar a aura glamourosa da Fórmula 1 consiste na vinícola que o piloto possui na sua região de nascimento. Jarno Trulli possui 35 hectares de uma vinícola extremamente organizada onde cultiva uvas brancas e vermelhas que são comercializadas sob o selo JARNO.

A vinícola de Trulli é denominada PODERE CASTORANI e vende cerca de 800 mil garrafas de vinho para todo mundo, sendo o CANADÁ o destino prinicipal de sua exportação. Curiosamente, não há em Podere Castorani um centro de visitas onde o público possa conhecer a vinícola e degustar in loco os vinhos lá produzidos, mas o piloto italiano promete em breve a construção de um hotel no estilo Relais-Châteu.

Para aqueles que tem vontade de experimentar o vinho de Trulli, há como comprá-lo no Brasil pela importadora SANTA CEIA, da cidade paulista de Vinhedo - nome sugestivo, não? - pelo telefone (19) 3836-2202 ou pela página da importadora na internet: www.santaceiavinhos.com.br . À disposição você encontra:

O tinto:

E o branco:

Mas esteja ciente de que tudo que leva glamour como rótulo especial em seu nome custa CARO, uma garrafa do vinho do piloto da Toyota chega a custar salgados R$ 280,00 no Brasil. Porém saiba que além de tomar um vinho de excelente qualidade, suas vinhas são cultivadas organicamente - com idade média de 25 anos - com certificação na Europa e Estados Unidos. Para conhecer mais detalhes desse luxo de Jarno Trulli entre aqui.

Coisa de gente fina !!!
Grande Trulli, um dos pilotos mais injustiçados da era recente da Fórmula 1.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Tortura Auditiva

Com a nova onda Barack Obama centralizando as conversas de bebericagem mundo afora, um tema em especial chamou a minha atenção: a extinção da malfadada prisão de Guantánamo. Não precisa nem dizer que foi uma atitude de extremo bom gosto acabar com um antro de torturas e atentados violentos aos direitos humanos mantido por um país que adora se vangloriar de ser um exemplo de democracia e liberdade. Mas, não é esse o assunto que quero abordar neste post e sim um desdobramento desse fato: A DESCOBERTA DE QUE OS TORTURADORES USAVAM MÚSICAS TOCADAS SEGUIDAMENTE PARA DETONAR A MENTE DOS TORTURADOS. O método não é novo e é usado como forma de privação do sono e violentação de crenças culturais. Mas o que mais me chamou a atenção foi o naipe - por assim dizer - das músicas usadas pelos norte-americanos (e agora ? tem hífen ou não?) : RAGE AGAINST MACHINE, METALLICA, BRUCE SPRINGSTEEN, EMINEM, MEAT LOAF, dentre outros. Poxa vida, eu que tinha pena dos torturados, ao tomar conhecimento desta informação confesso que me senti com inveja deles, pelo menos no assunto tortura auditiva. Vejam bem, nós brasileiros livres e com ficha policial limpa, somos TORTURADOS, MASSACRADOS, AVILTADOS insistentemente por porcarias como: banda calypso, victor e léo, édson e hudson, amado batista, gino e geno, babado novo, funks diversos e outras breguices quando ligamos rádios, tvs ou vamos a uma festinha qualquer, ou ainda quando saímos para comer uma inocente pizza. Meus caros, outro dia saí para comer um espetinho de churrasco com minha esposa e familiares dela quando me vi extremamente irritadiço e com uma enorme vontade de ir embora sem saber o motivo de tal exasperação. Virei para minha esposa e relatei meu imenso mal estar, e ela prontamente diagnosticou a razão de minha irritabilidade: desde que chegáramos ao recinto não parava de tocar um dvd de uns tais de guilherme e santiago com participações "especialíssimas" de gente como amado batista e menotti e fabiano. AH , ESTAVA EXPLICADO !!! PELO AMOR DE DEUS, NINGUÉM MERECE !!! Diagnosticado o problema, com a maior ligeireza que me foi possível , saquei minha carteira, acertei a conta e me evadi do funesto antro de tortura auditiva. Agora me digam: não dá para sentir inveja da tortura auditiva que os norte-americanos faziam em Guantánamo? Meus caros, em que o Brasil de Chico Buarque, Renato Russo, Caetano Veloso, Titãs, Noel Rosa, Gilberto Gil, Mutantes, Cazuza, Paralamas do Sucesso, Tom Jobim, Cartola, Capital Inicial, Dorival Caymmi, etc e etc, o país que inventou a bossa nova está se transformando ? Será que todo esse LIXO CULTURAL perdurará?
BARACK OBAMA, HELP !!! ACUDA-NOS TAMBÉM, POIS ESTAMOS SENDO VIOLENTAMENTE ESTUPRADOS AUDITIVAMENTE.

Grand Prix, o filme.

Muita gente não acredita que um aficcionado por Fórmula 1, colecionador de miniaturas , memorabilia e afins da categoria máxima como eu não tenha assistido ao filme GRAND PRIX até hoje. Pois é... Não tinha assistido mesmo, ATÉ HOJE...
Tenho umas manias meio esquisitas e uma delas é a de achar que existe a hora certa para fazer determinada coisa. Já tive oportunidade de assistir a Grand Prix anteriormente mas simplesmente não quis, por ter a intuição de que não era a hora certa ainda. Pois a hora acabou chegando hoje, quebrei o tolo tabu, pus o DVD para rodar e... Como gostei do filme !!! QUE OBRA-PRIMA !!!
Com um enredo gostoso e envolvente, que evoca todas as nuanças acerca da Fórmula 1 , seus bastidores e vida particular de seus protagonistas, e filmagens primorosas surpreendentemente avançadas para a a época que foi feito - 1966 , o filme mostra fielmente o que mais nos encanta no mundo da Fórmula 1: seu imenso GLAMOUR. Como o filme desperta na gente aquele desejo reprimido de sermos protagonistas deste mundo fabuloso das corridas de Fórmula 1 !!! Tudo bem que os anos 1960 ajudam demais a dar um tom ainda mais mágico ao esporte pelo seu romantismo e sua competitividade, mas mesmo hoje em dia com toda a tecnologia, dinheiro e política que maculam levemente a pureza do automobilismo em sua essência, eu gostaria de tomar parte deste mundo encantador das corridas.
Sei muito bem que 99% de vocês já assistiram ao filme e certamente já experimentaram o enorme frisson que relatei, mas para aqueles que por qualquer razão que seja ainda não o viram, ASSISTAM, PORQUE É DE ARREPIAR...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Enquanto isso em Brackley...

2008 se foi e o primeiro mês de 2009 se esvai rapidamente e nada de novo é anunciado no reino de Brackley. Lembram-se do speech pré-natalino de Mr.Fry ? Para os de memória curta aqui vai um flashback:
"-Desde que a Honda anunciou sua retirada, Ross e eu estivemos engajados em conversas com vários sérios interessados que têm potencial para comprar a equipe (...) deveremos anunciar grande novidades logo após o natal."
Natal de quando? 2009? 2010? Pois decorrido quase um mês após a passagem do natal a única coisa anunciada foi um enorme SILÊNCIO.
Especulou-se sobre aquisição do espólio japonês pelo grupo PSA (donos das marcas PEUGEOT e CITROËN), conversa fiada, depois anunciaram que a compra seria realizada pelo bilionário CARLOS SLIM, balela, ah! e houve também rumores sobre David Richards, e... NADA de concreto.
Todos nós, aficcionados por Fórmula 1, estamos carecas de saber que a quebra de continuidade de um programa de desenvolvimento dos carros é letal para qualquer equipe, e os bólidos do que se chamava Honda não são testados desde início de dezembro de 2008, ao passo que várias equipes não só apresentaram suas máquinas horripilantes de 2009 quanto já colocaram-nas para testar. Tendo isso em vista e associando com o silêncio que "ecoa" de Bracley eu fico me perguntando:
- Quem seria louco o suficiente para apostar suas fichas e sua grana - tão escassa em tempos hodiernos - em uma equipe de desempenho pífio em 2008, que não está testando e nem evoluindo seu carro?
Meus caros, espero estar errado e serei o primeiro a me felicitar por tal erro de julgamento , mas o arrefecimento de notícias vindo de Brackley está sugerindo que a tão propalada "procura por vários interessados" por Nick Fry está me cheirando muito mais a um golpe de marketing do que a verdade propriamente dita.
Esperemos, pois então... E torçamos para que o grid de 2009 não tenha que ser completado por terceiros carros de Mclaren e Ferrari, como Bernie Ecclestone deixou escapar no começo de janeiro. Antes de terminar, só um lembrete: há um acordo firmado entre a FORMULA ONE MANAGEMENT e as EMISSORAS que transmitem o mundial de que no grid DEVE constar um número mínimo de VINTE carros. Ao contrário do que muita gente vem noticiando por aí não há a possibilidade de termos um grid de 18 carros por conta desse acordo MULTIMILIONÁRIO, ou alguém acha que Mr.Ecclestone está ficando gagá e vai começar a rasgar dinheiro? Mais fácil chover prego, né?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Meu Deus do céu !!! Feiura tem limite ?

Tudo bem que deram um golpe fatal na estética dos carros de Fórmula 1 para 2009, mas isso que a Renault fez não tem nome, QUE CARRO É ESSE? QUE BICO em forma de prancha é esse? Quando penso que já vi tudo de mais feio e cafona ao me deparar com bandas calypsos e Amados Batistas da vida, chega a Renault e bate o recorde da cafonice com um dos mais horrorosos bólidos jamais criados. Que a Renault adotou o mau gosto visual desde seu leiaute de 2007 eu já sabia, mas "pera lá", né? FEIURA (sem acento de acordo com as novas regras ortográficas) TEM LIMITE... OU NÃO TEM ???

VADE RETRO, SATANÁS !

sábado, 17 de janeiro de 2009

VÍDEOS INCRÍVEIS 27 - Essa foi boa: Prost ao som de...

Gente, só a Globo mesmo para aprontar uma dessas... Final do GP do Brasil de 1984, ALAIN PROST vence e olha só como foi saudado pela emissora brasileira:


Hehehe, gostaram?
O tema da vitória, a tão reverenciada música do Senna (como muitos gostam de apregoar por aí ) tocada justamente para seu inimigo number one. Por que?
O caso, meus caros, é o seguinte:
A tal música do Senna não foi criada para louvar vitórias do piloto tupiniquim e sim para comemorar o FINAL DAS CORRIDAS BRASILEIRAS independente de seu resultado final. Com isso, foi tocada pela primeira para NÉLSON PIQUET em 1983 por pura coincidência de ele ter sido o vencedor da corrida em Jacarepaguá daquele ano. Depois, com o tempo, ela - a música - foi remanejada de função e passou a ser usada como forma de comemoração de vitórias brasileiras na Fórmula 1.

HEHEHE, MAS QUE SOA ESTRANHÍSSIMO ESCUTAR O QUE JULGAMOS SER HOJE EM DIA O TEMA DA VITÓRIA PARA ALAIN PROST, ISSO SOA...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Snow Truck

Após um breve período de hibernação - ah! Como é doce o descanso - cá estoy jo novamente e , como não poderia ser diferente, tecerei meus breves comentários a respeito dos primeiros bólidos apresentados para 2009, os SNOW TRUCKS.
Para quem não conhece, Snow Truck é aquele caminhão limpa-neves (ih, e agora? uso hífen ou não, bendita revisão ortográfica...) ilustrado pela foto acima. Pois é , meus caros vejam bem nas fotos abaixo como qualquer semelhança NÃO É MERA COINCIDÊNCIA:


Os carros ficaram medonhamente horrorosos, desproporcionais e esquisitos com esse spoiler dianteiro largo ao extremo e aerofólio traseiro tão pequeno que mal cabe o nome PANASONIC, patrocinador da Toyota, no carro japonês. Mas tudo bem, que se sacrifique a estética em nome do aumento das ultrapassagens e da competitividade, nós somos inteligentes (ou pelo menos achamos que somos, hehehe) e seremos capazes de nos acostumar com a bizarrice dos carros novos DESDE QUE O TÃO PROPALADO AUMENTO DA COMPETITIVIDADE E DE DISPUTAS EM PISTA REALMENTE ACONTEÇA !!!
E para quem achava muito moderna, inusitada e diferente a idéia de se transformar um carro de Fórmula 1 em snow truck dê uma olhadinha neste Mclaren de 1990 sendo testado por Ayrton Senna:

HEHEHE, é como alguém por aí vive dizendo: NA NATUREZA NADA SE CRIA, TUDO SE COPIA.
Estou de volta, meus amigos, e não disfarço: me deu saudades de vocês...