sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CLIMA DE FESTA - GP DO BRASIL ANO A ANO PARTE I, OS ANOS 1990 E 2000.


Clima de festa, a série especial do blog para o GP do Brasil de Fórmula 1, traz hoje um histórico de imagens de cada GP do Brasil à partir de 1990 com uma foto para cada ano. De forma aleatória e sem se delongar, o objetivo do post é só citar fatos curiosos que ocorreram ao longo desses anos. A foto principal é uma vista aérea de Interlagos porque este foi o palco de todas as corridas no período em questão. Haverá mais um post idêntico cobrindo os anos 1970 e 1980 e o motivo da inversão de ordem cronológica é simplesmente um: os anos 70 e 80 foram muito mais legais e portanto tudo o que é melhor deve ficar para o final.

Vamos nessa então:


1990 - Última vitória do maior vencedor da história do GP do Brasil. Curiosamente seria a primeira vitória de Alain Prost na Ferrari.







1991 - Ayrton Senna faz um esforço hercúleo para levantar o troféu de seu primeiro triunfo em terras tupiniquins. A expressão de dor é visível para o feliz, porém combalido herói que venceu com um carro quase sem marchas.















1992 - Apesar de ferrenho rival dos brasileiros Piquet e Senna, a história de admiração mútua entre o piloto-espetáculo e a vibrante torcida brasileira pode ser observada neste gesto de carinho de Nigel Mansell para com o público tupiniquim.







1993 - Desta vez, fisicamente bem, Senna pôde finalmente repetir a cena que o consagrou em todo mundo, mas com uma diferença muito importante: pôde fazê-lo em sua própria casa. Pena que a volta de consagração saudando o pavilhão nacional durou muito pouco, pois o povo enlouquecido invadiu a pista e barrou Senna logo na reta oposta.









1994 - O Programa Oficial vendido nas dependências de Interlagos e sua foto principal com tons proféticos... Michael Schumacher venceria em 1994, derrotando Senna em sua última apresentação no Brasil. Primeiro duro golpe sofrido pelos sennistas em seu ano mais terrível...














1995 - Órfã de Senna, a torcida brasileira depositou toda sua esperança em Rubens Barrichello, que nunca conseguiria corresponder às expectativas de vitórias e títulos. Iniciava-se um período amaríssimo para um povo tão acostumado à dinastia de pilotos brasileiros campeões iniciada por Emerson Fittipaldi.







1996 - Vacas magras... O Brasil, célebre em revelar campeões, entrava numa era repleta de pilotos ruins pilotando carros de fim de grid, indo do nada a lugar nenhum. Na foto está o limitadíssimo Tarso Marques pilotando a sofrível Minardi.











1997 - Outro Programa Oficial acerta no prognóstico, porém só parcialmente desta vez: a Williams venceria a corrida de 1997, mas com Jacques Villeneuve...

















1998 - Um finlandês finalmente venceria um GP Brasil. Mika Häkkinen lavaria a alma do país nórdico que bateu na trave várias vezes nos anos 1980 com Keke Rosberg.










1999 - Encontro inusitado entre duas famílias reais do automobilismo: o velho Jackie - dono de equipe na época - representante supremo da casa Stewart e a princesa Viviane, representante da casa Senna da Silva. Que clima de romance, hein?










2000 - Soberano ao volante e incompetente na gestão de uma equipe. Esse é o retrato fiel de Monsieur Alain Prost, sempre às turras com a fraca equipe que levava seu nome.










2001 - Uma das mais lindas manobras da história da Fórmula 1. Juan Pablo Montoya humilha Michael Schumacher no final da reta de chegada e no S do Senna. O mundo festejava o possível surgimento de um fenômeno, que frustraria a expectativa gerada pelos fãs do automobilismo-espetáculo pouco tempo depois.






2002 - Momento pastelão I: Enrique Bernoldi bate sua Arrows em um dos treinos, o carro médico entra precipitadamente na pista e é atingido pela Sauber de Nick Heidfeld. Observem o carro do alemão no momento exato que abalroava a porta dianteira esquerda do carro médico (clique na foto para ampliar).






2003 - Momento pastelão II: os comissários do Gp do Brasil erram a cronometragem final da corrida interrompida pelo dilúvio paulistano em 2003 e declaram erradamente Kimi Räikkönen vencedor. Giancarlo Fisichella receberia o troféu de vencedor duas semanas mais tarde no Gp de San Marino. Só no Brasil mesmo para acontecer uma mancada dessas.





2004 - Um vencedor - digamos assim - rechonchudo. Montoya que quase não cabe em seu apertado macacão - de tão gordo - já demonstrava sinais evidentes da irresponsabilidade esportiva que mancharia profundamente uma carreira que podia ter sido brilhante.















2005 - Michael Schumacher finalmente passa a coroa de campeão mundial - que esteve sobre sua cabeça por cinco longos anos - para o Príncipe das Astúrias.

















2006 - Após treze anos, Felipe Massa devolve o doce sabor da vitória aos brasileiros. No melhor estilho "empunha-bandeira" repete o gesto consagrado por Senna.









2007 - Um campeão sortudo. Kimi Räikkönen afasta de vez o estigma de pé frio e vence o campeonato de 2007 com extrema sorte e um empurrãozinho de Felipe Massa, que teve de abdicar da vitória em sua casa em prol do título do finlandês. Adivinhem só como foi a comemoração do ébrio finlandês? A foto responde bem a essa pergunta...





E O QUE NOS ESPERA PARA 2008, QUAL SERÁ A GRANDE IMAGEM QUE INTERLAGOS NOS PROPORCIONARÁ ???