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terça-feira, 24 de julho de 2012

GP da Alemanha Highlights - À la Jackie Stewart


O fato de Fernando Alonso ter vencido o GP da Alemanha de ponta a ponta em um campeonato de corridas tão disputadas e cheias de alternância na liderança poderia ser um sinal indicativo de que a corrida alemã foi monótona (reeditando as chatíssimas corridas de 2011), poderia... mas não foi. A corrida foi espetacular, mais uma vez, com disputas intensas e um inspiradíssimo Fernando Alonso controlando a liderança de maneira professoral. O espanhol deu uma aula a seus pupilos de como administrar no momento certo todas as nuances de uma corrida perfeita: um salto rapidíssimo na largada, aceleração máxima para abrir vantagem de seus oponentes, controle absoluto da distância aberta para o segundo colocado dosando o desgaste dos pneus. Em momento algum da corrida os segundos colocados, ora Sebastian Vettel ora Jenson Button, vislumbraram a possibilidade real de assumir a liderança, diminuíam a diferença, até se aproximavam bastante, mas ao confrontar Alonso para tentar uma manobra de ultrapassagem (mesmo utilizando o DRS diversas vezes) este parecia "estilingar" seu carro de forma ultraveloz minando as esperanças dos vice-líderes. Alonso conseguiu mostrar aos espectadores mais jovens como se faz uma corrida maravilhosa sem envolver manobras acrobáticas, como ele mesmo fez em Valência, e reviveu os dias de Jackie Stewart que era um mestre neste tipo de vitórias.  Do que jeito que está guiando, relembrando sempre os maiores ases da velocidade, em Valência lembrou Senna , cavalgará seu cavalo rampante majestosamene rumo ao título pisoteando impiedosamento os touros vermelhos.

GRANDE FERNANDO "STEWART" ALONSO !!!

Foram destaques também do grande prêmio tedesco:

1 - RESSURGIMENTO DE BUTTON:
                 

Até que enfim Button fez uma boa corrida. Depois de vencer a corrida inaugural do atual certame, o inglês apresentou um desempenho horrível, que nada faz lembrar sua grande competência como piloto suave ao tratar do carro e agressivo na disputa por posições. Em Hockenheim porém, Button voltou a ser grande, fazendo belas ultrapassagens foi galgando posições até chegar ao terceiro posto e, a partir daí, soube fazer bom uso de uma grande estratégia bolada por sua equipe e ultrapassou o Red Bull de Sebastian Vettel após a segunda rodada de pit stops. Muitos acreditavam até em vitória, pois Button chegou à posição de ataque contra Fernando Alonso, mas o espanhol estava impecável e não possibilitou a redenção apoteótica de Button. 

2 - EQUIPE McLAREN:
        
2.31 segundos para trocar os quatro pneus de Button em sua segunda parada de boxes... RECORDE INCRIVELMENTE ABSOLUTO na história da Fórmula 1. Depois de tantos erros cometidos em pit stops recentes, a Mclaren se redimiu quebrando o recorde de troca de pneus. A manobra foi preponderante para que Button ganhasse a segunda posição.

3 - QUEDA DE BRAÇOS: FIA X RED BULL: 
   
A FIA - Federação Internacional de Automobilismo - tentou impor sanções à equipe Red Bull poucas horas antes do início da corrida por ter descoberto irregularidades no mapeamento do torque dos motores da equipe austríaca. Não conseguiu por causa da forma como o regulamento está redigido, ou seja, por causa de um erro na redação do texto do regulamento uma equipe foi absolvida de punições - que poderiam ser até exclusão da corrida - mesmo estando fora das especificações técnicas exigidas pela FIA. Liberados, os Red Bull ilegais largaram, e aí, por força do destino, eis que o melhor colocado deles, o número 1 de Sebastian Vettel faz a ultrapassagem da foto acima (clique nela para melhor visualização) utilizando a área de escape asfaltada para ganhar a segunda posição de Jenson Button. A FIA, que por força de uma má redação teve que engolir a presença dos Red Bull no grid, viu nesta manobra a chance se vingar e puniu Vettel com o acréscimo de 20 segundos ao seu tempo final, fazendo-o despencar da segunda para a quinta posição no resultado final da corrida. O curioso é que em 2003 Michael Schumacher, a bordo de um Ferrari, fez a mesma manobra para ultrapassar o Renault de Jarno Trulli e nada aconteceu... 
Na queda de braços entre FIA e Red Bull, a equipe austríaca saiu ganhando ao poder alinhar seus carros ilegais no grid, mas a FIA deu um golpe final restrigindo este ganho. Capítulos novos deste embate ainda se seguirão...  

4 - DUPLA DA SAUBER:
          
Kamui Kobayashi e Sergio Perez foram magistrais na corrida alemã. Prova concreta de que pilotos arrojados quando sabem dosar sua agressividade podem muito bem fazer múltiplas ultrapassagens sem atropelar ou abalroar seus adversários. Talentos como os de Kobayashi e de Pérez, se bem lapidados, podem render os bons frutos necessários para levar a competente equipe Sauber a um lugar de destaque no final da temporada.


SUGESTÃO PARA MINIATURA: McLAREN

O novo pacote aerodinâmico inaugurado pela Mclaren no GP da Alemanha é a sugestão para confecção de uma futura miniatura pois o carro ficou muito bonito, sem o anti-estético bico utilizado pelas outras escuderias do grid, e com algumas charmosas aletas aerodinâmicas situadas sobre as entradas de ar laterais do carro (clique nas fotos para melhor visualização). Para os mais detalhistas uma diferença também pode ser notada no aerofólio traseiro: saiu o costumeiro LUCOZADE e entrou a inscrição MAXIMUSCLE. 


domingo, 7 de junho de 2009

Alemãozinho bem mais ou menos


Sebastian Vettel surgiu na Fórmula 1 como aquela grande promessa de grande piloto, candidato a gênio. Conseguiu uma grande façanha em 2008 ao levar um carro apenas médio, o Toro Rosso (ex-Minardi), à pole position e à vitória no solo sagrado de Monza, feito que catapultou seu nome ao estrelato. Contratado pela Red Bull, equipe galgada à condição de grande no atual certame, venceu a primeira corrida da história dos touros vermelhos em solo vermelho, China. Então está confirmado, o alemãozinho é uma realidade ? É mesmo um gênio ?
Não, com certeza não é... E o GP da Turquia veio demonstrar isso, o tedesco repetiu em solo otomano erros e uma pilotagem titubeante que já havia cometido em outras corridas de 2009. Primeiro cedeu a liderança no início da corrida ao SUPER BUTTON, esse sim o grande piloto da atualidade (e pensar que li por aí - não me lembro onde - pouquíssimos meses atrás que "ninguém liga para Button", ah! nada como um dia após o outro), e depois com um carro super leve e muito mais rápido não teve competência de ultrapassar o inglês em uma pista que proporciona vários pontos para fazê-lo. Vettel fez cara de quem comeu e não gostou no pódio ao chegar atrás até de seu companheiro de equipe, e não podia ser diferente, pois foi o grande DERROTADO do dia.
Sebastian Vettel é novo e tem muito a aprender ainda, pode vir a se tornar o grande piloto que todos esperam que seja, mas diletante e muito suscetível à pressão de chegar ao topo como tem demonstrado ser, ele atualmente é apenas um piloto RAZOÁVEL... Galvão Bueno, que por incrível que pareça fez falta hoje durante a transmissão de hoje diante da ruindade exponencial desse tal de Cléber Machado (esse sim é PÉSSIMO), sempre martela nos nossos ouvidos que fazer bonito no pelotão intermediário é uma coisa, mas liderar um carro vencedor e suportar a pressão advinda dessa condição separa homens de meninos na Fórmula 1, sou obrigado a concordar com o locutor global e estou de olho em Vettel. Por enquanto ele está mais para MAIS ou MENOS, como o título da resenha, do que para confirmar a condição de ÁS da velocidade.
É aguardar para ver no que dá, e enquanto isso... Button desfila alegremente seu Brawn GP em cima das galinhas mortas que pilotam os carros que poderiam lhe ameaçar enquanto os verdadeiros ASES da velocidade - ALONSO, HAMILTON E MASSA - sofrem com seus carros ruins.

ESSA É A FÓRMULA 1 DE 2009, QUE MUITO MAIS SE ASSEMELHA À PASMACEIRA DE 2004 - UM DOS ANOS MAIS CHATOS DA HISTÓRIA DA CATEGORIA - DO QUE AO PROMETIDO ESPETÁCULO QUE AS MUDANÇAS NO REGULAMENTO TRARIAM...

A F1 REALMENTE MUDOU... PENA QUE FOI PARA PIOR...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

NOTA 10 !!!


GP da Itália de 2008, uma corrida histórica...
Esgotaria todo o meu cabedal - que nem é muito grande assim - de elogios aos grandes intérpretes de um dos maiores espetáculos automobilísticos que presenciei em minha vida se os quisesse desfilar como loás. O show foi tal que renovou completamente minhas esperanças nesta nova Fórmula 1 recheadas de promissores talentos.
E o campeonato então???
Espetacular... Completamente equilibrado e disputado por duas grandes forças de 2008: uma delas atende pelo nome de LEWIS HAMILTON e tem como características ser um projeto de gênio extremamente arrojado, showman e capaz de qualquer coisa - LÍCITA, que fique bem claro - para chegar ao título... a outra força é Felipe Massa que em 2008 atingiu o auge de sua maturidade e já não é mais o desastrado piloto de outrora, capaz de grandes e arrojados feitos aliados à uma pilotagem mais contida, fria, calculista quando a situação assim o requer.
E no meio dessas duas feras, surge um alemão moleque, guri de apenas 21 anos, que ousa desafiar a tudo e a todos com um carro modesto, repleto de limitações e no circuito mais veloz do campeonato, verdadeiro templo do automobilismo. Bastou São Pedro mandar um aguaceiro, situação que nivela carros e desnivela (para o bem do espetáculo) os pilotos (pois é a situação ideal para quem tem carro ruim mostrar "braço"), que SEBASTIAN VETTEL pega um mirrado - porém valente - TORO ROSSO ( ex-minardi, a carroça-mor de tempos recentes da Fórmula 1 ) e crava uma improvável pole-position... - Ah, mas na corrida ele cai lá para trás, disseram muitos. E eis que começa a prova, e o alemãozinho insolente dispara na frente deixando para trás a potente Mclaren de Cocovalainen, ops, Kovalainen ( como é ruim esse finlandês, a corrida era dele... ) e todos os demais que se engalfinhavam em disputadíssimas batalhas por posições intermediárias. O alemão-moleque pilotou com toda a propriedade de quem guia uma Ferrari ou uma Flecha Cromada - de prata ela foi no passado - à bordo de seu touro rampante sem tomar conhecimento das péssimas condições da pista, sem cometer erros e sem deixar-se desconcentrar pela ansiedade gerada pelo titânico feito que estava prestes a alcançar - nesse último quesito seu sangue teutônico o auxilou muito. E não é que o moleque serelepe cavalgou incólume para o cume do pódio arrebatando suspiros dos fãs, despertando a cobiça dos homens-cifrão e ganhando a admiração de seus próprios colegas de trabalho.

SEBASTIAN VETTEL, CANDIDATO A PILOTAÇO, FOI O GIGANTE DE MONZA.

Antes de terminar meu post pós-Gp da Itália, seria injustiça não dedicar algum destaque ao FENOMENAL LEWIS HAMILTON, o inglesinho é mesmo a mais nova sensação da Fórmula 1, em Monza soube nos brindar inúmeras vezes com seu enorme talento sob condições desfavoráveis, foi um show de ultrapassagens ousadas e espetaculares. ENFIM, A FÓRMULA 1 DEPOIS DE UM HIATO DE MAIS DE DEZ ANOS, TEM UM NOVO SHOWMAN!!!

Meus caros, como estou feliz e de alma lavada, enfim a Fórmula 1 - depois de tantos escândalos - teve uma corrida linda, repleta de automobilismo puro, em uma frase: UMA CORRIDA NOTA DEZ !!!!!!!!!!