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quarta-feira, 11 de março de 2009

We all live in a yellow... Mclaren

Gp de Portugal , 1986, décima quarta corrida de um dos melhores campeonatos da história da Fórmula 1. Quatro pilotos iniciaram o final de semana com chances de arrebatar o título do ano: o atual campeão Alain Prost (defendendo a Mclaren-Porsche), o bicampeão Nélson Piquet, a nova estrela inglesa Nigel Mansell (ambos da Williams-Honda) e a sensação da Lotus-Renault Ayrton Senna. Findada a corrida, Mansell vence de forma triunfal, Prost herda a segunda posição com a pane seca de Senna e a rodada de Piquet a seis voltas do fim, e Piquet completa o pódio. Senna amarga um quarto lugar e, pior ainda, vê suas chances de continuar na briga pelo título irem para o espaço. Dentro deste contexto, uma aposentadoria já havia sido anunciada: a do campeão mundial de 1982, Keke Rosberg. O finlandês amargou uma temporada péssima, sem nenhum resultado expressivo - sua melhor colocação em uma corrida foi um modestíssimo segundo lugar em Mônaco, único pódio do ano - obteve apenas uma pole position e na contagem final dos pontos fez apenas 22 (sexta colocação no final do campeonato), contra um handicap acachapante de seu companheiro de equipe Alain Prost: Campeão do ano, com 72 pontos, 4 vitórias, 1 pole position e 11 pódios.

Mas, se Keijo Erik Rosberg não foi destaque durante toda a temporada, pelo menos durante o final de semana lusitano foi. Não por sua performance - que mais uma vez deixou a desejar - mas pelo fato de a Philip Morris - proprietária da marca Marlboro - exigir que o carro número 2 da Mclaren carregasse as cores de seus cigarros Marlboro Lights:

A iniciativa não deu certo porque a pintura realizada no carro de Rosberg não seguiu fielmente as cores douradas da caixa de cigarros e o efeito estético ficou muito desagradável aos olhos do patrocinador. A Mclaren de Keke ficou demasiadamente amarela - como atestam as várias fotos disponibilizadas - e, como a tecnologia da televisão de 1986 não era das mais avançadas, o efeito visual ao ver o carro pela TV produziu descontentamento geral, fato que levou a Philip Morris a requisitar à equipe de Ron Dennis que voltasse a pintar o carro com o vermelho e branco tradicional da Marlboro para as duas corridas finais.

Muitos colecionadores, ávidos por carros raros, sempre me questionam ao tomarem conhecimento do fato: "Existe miniatura desta curta aventura da Marlboro Lights ?
Respondo agora não só para eles como para todos os leitores: Existe sim, mas somente na escala 1/43. É essa aqui:

A fábrica que eternizou o acontecimento foi a MINICHAMPS e, como é de praxe, cometeu o velho erro de não adesivar o carro com a inscrição tabagista, reparem nas fotos. Ora , se uma fábrica se dispõe a fazer a réplica de um carro específico de uma determinada corrida tem que fazê-lo de forma fiel, ainda mais quando a modificação se concentra no próprio patrocínio tabagista. Se as leis européias - a fábrica é alemã - não permitem tal inscrição, que retratassem então um carro que correu sem Marlboro, mas...

Para o bem dos puristas existem os modelistas, esses verdadeiros anjos dos colecionadores, que estão sempre aptos a resolver o problema criado pelas fábricas. Nas fotos abaixo reparem a adição da IMPRESCINDÍVEL inscrição Marlboro feita pelo meu amigo Rogério Stanke na miniatura dele. As quatro fotos da miniatura são todas do mesmo modelo para facilitar a comparação do antes e depois, reparem:

Feia ou bonita, essa Mclaren justamente por ter corrido somente uma vez com esse leiaute é - indiscutivelmente - RARA !!!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

#35 - Williams FW07/B/C/D - 1979/1982

DESIGNER: Patrick Head
PILOTOS: Alan Jones, Keke Rosberg, Clay Reggazoni, Carlos Reutemann, Rupert Keegan, Mario Andretti.
Vitórias: 15
Poles: 8
M.voltas: 16
Pontos: 300



E eis que surge um carro vencedor do velho garagista Frank Williams, acostumado às últimas posições do grid na década de 1970. Pois foi só virar a década e, logo em seu primeiro ano, a agora forte equipe do persistente - e sovina - chefe de equipe inglês triunfa nas mãos do australiano Alan Jones. Vejamos o que tem a dizer a revista F1 Racing sobre o bólido:
"A pintura verde e branco do Williams complementaram as linhas da família FW07 de Patrick Head. Os longos defletores laterais do FW07 marcaram o primeiro desenho de efeito-solo de Head, levando o Lotus 1979 de Colin Chapman, vencedor do título, um passo adiante."

#35 - Wolf WR1 - 1977/1978

DESIGNER: Harvey Postlethwaite
PILOTOS: Jody Scheckter, Keke Rosberg, Bobby Rahal
Vitórias: 3
Poles: 1
M.voltas: 2
Pontos: 59

Mais um carro que impressiona por sua pintura incrivelmente bela, uma da mais bonitas da história da F1 em minha opinião. A equipe do canadense Walter Wolf não se restringia somente à beleza em 1977...soube colher frutos do eficiente chassi curto entreeixos projetado pelo competente Harvey Postlethwaite como vitórias, pole-position e até melhores voltas. Jody Scheckter brilhou tanto a bordo do WR1 que chamou a atenção da Ferrari que o contratou, estabelecendo uma vitoriosa - porém curta - parceria que culminou com seu título em 1979.