Deparem-se com esta infeliz declaração de Michael Schumacher dada ao jornal suíço Blick: "EU PAREI PORQUE NÃO QUERIA DEIXAR MEU AMIGO FELIPE MASSA DESEMPREGADO, NÃO TERIA PROBLEMA NENHUM EM CORRER CONTRA O KIMI"... respondendo sobre o motivo de sua aposentadoria precoce. E agora me digam: qual a conclusão que tiram desse episódio?
Gente, não é possível que um cara heptacampeão do mundo, eleito inúmeras vezes esportista do ano e com tanto apelo de marketing - mesmo depois de aposentado - pôde cometer a desfaçatez de dar uma declaração dessas?
Desfaçatez, primeiramente, porque soa como desculpa esfarrapada para mascarar a incômoda surra que vinha tomando do jovem e impetuoso Fernando Alonso, que o impigiu duas derrotas clamorosas em seus últimos anos de atividade, principalmente em 2006 quando a Ferrari contava com um carro superior da metade para o fim da temporada.
Mas o cúmulo do descaramento veio mesmo com o argumento usado pelo alemão: parei porque senão meu "amigo" ficaria desempregado... Ah, tenha a santa paciência, né ô Schumacher !!! Chamar de amigo alguém que é humilhado desse jeito é no mínimo mau-caratismo, é a mesma coisa que eu declarar em público que a mulher do meu amigo me cantou e que só não fiquei com ela porque não queria traí-lo, quer dizer: não consumei o fato, mas tornei público que a mulher do cara não presta. Vou falar uma coisa, se o Felipe Massa tem o Schumacher na lista de amigos, depois dessa demonstração acintosa de "amizade", acho que ele precisa reavaliar seus relacionamentos urgentemente, pois como diz o clichê: quem tem um amigo como esse não precisa de inimigos.